Lista de indicados para conselho da Petrobrás foi decisão conjunta do governo, diz Padilha
Lista foi criticada por trabalhadores do setor, que a enxergam como bolsonarista e pró-privatizações
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247 - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou em entrevista ao Brasil de Fato que a lista dos indicados da União para compor o Conselho de Administração da Petrobrás foi uma decisão conjunta entre Minas e Energia, Casa Civil e a própria estatal.
"Olha, os nomes encaminhados pelo ministro das Minas e Energia foram definidos e encaminhados pelo ministro de Minas e Energia (Alexandre Silveira), o ministro da Casa Civil (Rui Costa) e o presidente da Petrobrás (Jean Paul Prates). Qualquer pessoa que esteja falando algo diferente está mentido. Foi decisão conjunta dos três", afirmou Padilha.
Ele defendeu a composição do grupo, criticada pelos trabalhadores do ramo. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) afirma que o ministério das Minas e Energia definiu os indicados para o conselho de forma “unilateral” e “sem discussão prévia”. E criticou os escolhidos pelo ministro Alexandre Silveira. “Nomes ligados ao bolsonarismo, ao mercado financeiro e a favor de privatizações”, afirmou o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.
"Ali, há uma composição equilibrada, que pode ter visões diferentes, o que é positivo. De concreto, é que a decisão foi conjunta. Há uma posição firme do governo de cumprir o que foi dito na campanha eleitoral. O que o presidente disse? Que ele queria pintar de verde e amarelo a política de preços da Petrobras", concluiu o ministro.
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