Klabin aposta em novo sistema de remuneração
Inteno ter ferramenta para alavancar resultados
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A série de medidas aplicadas pela Klabin desde o início deste ano, com o objetivo de reduzir custos, tem apresentado melhoria gradativa, de acordo com a diretoria da companhia. Em setembro, o custo caixa das operações caiu 5% em relação a meses anteriores, informou o diretor geral da companhia, Fabio Schvartsman. Sem dar detalhes de
valores, o executivo se limitou a dizer que não vê razões para que esse movimento "não possa se repetir nos próximos meses".
Assim, projeta Schvartsman, o desempenho de Ebitda absoluto do quarto trimestre pode registrar crescimento ante o quarto trimestre do ano passado em patamares semelhantes ao incremento registrado no terceiro trimestre, em comparação com igual intervalo de 2010. No terceiro trimestre, o Ebitda da Klabin cresceu 10% em relação ao período entre julho e setembro do ano passado.
O executivo participa neste momento de teleconferência para analistas e investidores, a qual deu início com uma ampla apresentação sobre projetos de redução de custos. Na linha de custos variáveis, o executivo destacou o início das atividades de uma nova caldeira de biomassa na unidade de Otacílio Costa e do ajuste nas operações de uma caldeira na unidade de Monte Alegre.
Além disso, entrará em operação neste mês a nova linha de transmissão de energia da fábrica de Monte Alegre e o novo sistema de evaporação na unidade de Otacílio Costa, entre outros projetos. Ao longo de 2012 virão outros investimentos, incluindo o aumento de capacidade em fábricas de papelão ondulado e sacos industriais.
De igual maneira, a companhia avança em estudos com vistas a reduzir os custos fixos, projeto iniciado na unidade de Monte Alegre e que será estendido a d iversas áreas da companhia ao longo do próximo ano.
O diretor geral da Klabin, Fabio Schvartsman, acredita que o novo modelo de remuneração dos executivos, aprovado em reunião realizada no final de setembro, ajudará a companhia a atingir os resultados esperados. O sistema, chamado pelo executivo de "moderno e atual", prevê uma distribuição maior de bônus, vinculado a metas de desempenho.
"Todos os executivos terão bônus mais agressivos, ou seja, a maior participação da remuneração virá dos bônus", disse. "O modelo de remuneração variável será baseado em um sistema de metas bastante bem montado, voltado principalmente a resultados e em metas específicas de cada função", complementou, durante teleconferência com analistas e investidores realizada há pouco.
O plano, ainda em análise pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), também prevê incentivo para que os executivos adquiram ações da Klabin. Segundo Schvartsman, a companhia irá adquirir ações em nome do executivo, na proporção de um para um. Ou seja, a cada uma ação comprada pelo executivo, a Klabin irá adquirir outra ação em nome do executivo.
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