Justiça de São Paulo decreta falência da Coesa, herdeira da OAS

A construtora é fruto de uma reestruturação da OAS, um dos principais alvos da Lava Jato

(Foto: Reuters)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) decretou a falência da Coesa, antiga construtora OAS, que chegou a ser considerada uma das maiores do ramo no Brasil. Segundo informações do portal UOL, no processo, é argumentado que a "correlação" entre a construtora Coesa e o Grupo OAS, citado como Grupo Metha, serviu "para enganar os credores", com dívidas chegando a R$ 4,49 bilhões. A ação foi protocolada pela Gerdau, uma das credoras da construtora.

O relator, o desembargador Grava Brazil, argumenta que o fato da OAS ter feito um pedido de recuperação judicial anterior impediu que um segundo pedido fosse feito agora. Além disso, é citado que houve descumprimento do primeiro plano de recuperação judicial. Ele destaca que o grupo de empresas que pleiteia a segunda recuperação judicial foi "desleal, de má-fé e serviu apenas para fraudar a lei". 

continua após o anúncio

Um procurador da república chegou a dizer, no chat da Lava Jato, que a OAS teria que "mijar sangue" para negociar delações premiadas. O fundador da empresa, César Mata Pires, morreu de infarto um ano depois. O herdeiro, César Mata Pires Filho, faleceu dois anos depois, em 2019. O presidente Lula foi acusado de ter recebido o "triplex do Guarujá" como propina da OAS em contrapartida de contrato da empreiteira com a Petrobrás. Mas Lula nunca dormiu nem tinha a chave do apartamento. Em 22 de abril de 2021, o plenário do Supremo Tribunal Federal confirmou a anulação das sentenças de Sérgio Moro contra Lula e considerou que Moro foi um juiz parcial no caso do triplex. 

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247