Juro do crédito imobiliário chega a quase 11% e preocupa consumidores

Analistas afirmaram que será mais difícil para os brasileiros conseguirem financiamento de imóveis em 2023

(Foto: Fotos Públicas)


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247 - Bancos privados aumentaram a taxa dos financiamentos imobiliários nas últimas semanas. Números divulgados pelo Banco Central (BC) mostraram que a taxa bateu em janeiro, em média, a marca de 10,74% ao ano. 

“Teremos um cenário de financiamento mais difícil em 2023″, disse o presidente da Comissão da Indústria Imobiliária da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Celso Petrucci, conforme relatos publicados nesta segunda-feira (13) pelo jornal O Estado de S.Paulo

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De acordo com Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor executivo da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), "como o financiamento imobiliário é de alto valor, qualquer queda de meio ponto percentual na taxa de juros tem um impacto muito grande no valor da prestação e no total desembolsado".

Uma das causas para o aumento dos juros em financiamento imobiliário é a Selic (taxa básica de juros), atualmente em 13,75%. O percentual foi motivo de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de aliados. 

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Segundo o analista Miguel Ribeiro de Oliveira, em um financiamento imobiliário de R$ 500 mil, por exemplo, contratado por um prazo de 30 anos, a pessoa pode economizar até 6% (ou cerca de R$ 70 mil) ao final do período, se a taxa de juros do crédito imobiliário cair apenas um ponto porcentual, de 10% ao ano para 9%. "Diante de juros tão elevados, recomendo que o consumidor aguarde um pouco".

A Selic

Selic é a abreviação de Sistema Especial de Liquidação e Custódia, que é um sistema eletrônico brasileiro usado pelo Banco Central do Brasil para gerenciar a política monetária do país. O sistema Selic é responsável pela liquidação de transações financeiras envolvendo títulos públicos, como títulos e letras do Tesouro, bem como operações interbancárias.

Além de facilitar a negociação e liquidação de títulos públicos, o sistema Selic também é utilizado pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros da economia brasileira, conhecida como taxa Selic. A taxa Selic é usada para influenciar os custos de empréstimos e a inflação no Brasil e é observada de perto por economistas e investidores.

A taxa Selic é determinada pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central, que se reúne regularmente para avaliar as condições econômicas e definir a taxa de juros de acordo. Quando o Banco Central aumenta a taxa Selic, encarece os empréstimos, o que pode ajudar a controlar a inflação. Por outro lado, quando o Banco Central reduz a taxa Selic, ele barateia os empréstimos, o que pode estimular o crescimento econômico.

O sistema Selic e a taxa Selic desempenham um papel crítico na política monetária e nos mercados financeiros do Brasil e são monitorados de perto por investidores e formuladores de políticas, tanto no Brasil quanto internacionalmente.

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(Artigo escrito com apoio de inteligência artificial)

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