Jean Paul Prates avalia que exploração de petróleo na Margem Equatorial será autorizada em seis meses

Estratégia principal da empresa é dar um tempo e "aliviar a pressão" sobre o Ibama

Jean Paul Prates e ilustração da prospecção de petróleo na Foz do Amazonas
Jean Paul Prates e ilustração da prospecção de petróleo na Foz do Amazonas (Foto: Reprodução/Twitter)


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247 – O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, tranquilizou os membros do conselho de administração da empresa em relação à disputa com o Ibama e garantiu que a exploração de petróleo na Margem Equatorial será realizada, segundo informa a jornalista Malu Gaspar, do Globo. De acordo com relatos desses conselheiros, Prates afirmou nos últimos dias que a perfuração será aprovada. Para alcançar esse objetivo, a estratégia principal da empresa é dar um tempo e "aliviar a pressão" sobre o Ibama, a fim de que o assunto deixe de ser discutido, enquanto a Petrobras responde às perguntas do instituto sobre a perfuração de um poço na região. Toda a área está situada na margem equatorial brasileira, estendendo-se do litoral do Amapá ao litoral do Rio Grande do Norte. O poço que a Petrobras pretende perfurar está localizado a 175 km da costa do Amapá e a 500 km da Foz do Rio Amazonas, em alto-mar.

No último dia 17, o Ibama negou pela segunda vez a licença para a perfuração do poço, desencadeando uma disputa interna no governo e com políticos da base aliada. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, considerou a decisão um "absurdo" e defendeu a revisão do parecer. Já o senador Randolfe Rodrigues, líder do governo no Congresso e anteriormente membro do mesmo partido de Marina Silva, a Rede, deixou a legenda devido à discordância em relação à decisão.

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