Itaú revisa para cima projeção do PIB e prevê inflação mais baixa

Banco também espera uma antecipação de um afrouxamento "gradual" da política monetária

(Foto: Pilar Olivares/Reuters)


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247 - O Itaú, um dos principais bancos privados do Brasil, divulgou nesta terça-feira (13) uma nova projeção para o crescimento da atividade econômica do país neste ano, refletindo um maior otimismo compartilhado por outras instituições financeiras. Além disso, o banco revisou para baixo suas estimativas para a inflação ao consumidor, prevendo também uma antecipação de um afrouxamento "gradual" da política monetária, informa a Folha de S. Paulo.

De acordo com o relatório do Itaú, a instituição agora espera um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 de 2,3%, quase 1 ponto percentual acima da previsão anterior de 1,4%. Essa revisão ocorreu "diante do crescimento acima do esperado no primeiro trimestre e da expectativa de que, mesmo com os efeitos do aperto monetário, o consumo será sustentado pela renda nos próximos trimestres."

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Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados no início deste mês mostraram que a economia brasileira voltou a crescer no primeiro trimestre de 2023, superando as expectativas e registrando o melhor resultado desde o final de 2020. Esse desempenho foi impulsionado pelo setor agrícola, que teve o desempenho mais forte em quase três décadas. Como resultado desses dados, muitas outras instituições financeiras também revisaram suas projeções para o PIB do ano inteiro, elevando-as.

O Itaú também aumentou sua expectativa para o crescimento econômico em 2024, passando de 1,0% para 1,5%. Quanto à inflação, o banco revisou para baixo sua previsão de alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023, de 5,8% para 5,3%. Essa revisão se deve a "preços mais baixos de produtos comercializáveis e ao corte de 5% nos preços da gasolina na refinaria". Para 2024, o Itaú ajustou ligeiramente sua projeção de inflação para 4,4%, em comparação com os 4,5% previstos anteriormente.

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O relatório do Itaú também apontou para a possibilidade de uma flexibilização gradual da política monetária, com redução de 0,25 ponto percentual em setembro e dois cortes de 0,50 ponto percentual nas reuniões de novembro e dezembro, o que levaria a taxa básica de juros, a Selic, a 12,50% até o final de 2023. No entanto, o banco ressaltou a necessidade de cautela nas projeções de médio prazo devido aos desafios fiscais e à política monetária contracionista dos países desenvolvidos.

Para o ano de 2024, o Itaú manteve sua previsão de Selic em 10%, levando em consideração a desaceleração lenta dos preços de serviços. Atualmente, a taxa básica de juros está em 13,75%.

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Essas revisões otimistas do Itaú refletem uma visão mais positiva em relação ao crescimento econômico do Brasil e indicam uma expectativa de redução da inflação, o que pode trazer impactos positivos para a economia do país nos próximos anos.

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