Índia quer banco dos BRICs

Proposta criar um mecanismo de financiamento de projetos exclusivamente nos pases em desenvolvimento. A ideia que a presidncia da instituio seja rotativa entre os cinco integrantes do bloco

Índia quer banco dos BRICs
Índia quer banco dos BRICs (Foto: Divulgação)


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Agência Brasil – O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, prepara-se para apresentar durante a 4ª Cúpula do Brics – bloco formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul – a proposta de criação de um banco de desenvolvimento do grupo. A nova instituição bancária deve ser uma espécie de alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI). A expectativa é que, ao final da cúpula, os presidentes assinem uma declaração sinalizando a disposição de criar a instituição, mas sem fixar os detalhes.

Os negociadores brasileiros dizem que vários pontos da proposta precisam ser definidos e o processo será a longo prazo. Para os brasileiros, é necessário estabelecer uma série de aspectos, como os termos de referência, a estrutura do organismo, como será integralizado o capital e as práticas de comércio bilateral e multilateral.

Os indianos argumentam que a proposta é criar um mecanismo que permita o financiamento de projetos exclusivamente nos países em desenvolvimento. A ideia é que a presidência da instituição seja rotativa entre os cinco integrantes do Brics. Paralelamente, os líderes presentes aos debates deverão reiterar a defesa da ampliação do FMI.

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Para o Brasil e os demais integrantes do Brics, a estrutura do FMI deve ser revista, pois atualmente são 24 representantes – dos quais oito têm assentos permanentes e 16 são eleitos a cada dois anos. Os que têm assentos fixos são os Estados Unidos, o Japão, a Alemanha, França, o Reino Unido, a China, Rússia e Arábia Saudita.

A primeira cúpula do Brics foi em 2009, na Rússia, sem a participação da África do Sul, que passou a integrar o bloco em 2011. Juntos, os cinco países que pertencem ao Brics reúnem um quarto da economia mundial, segundo dados recentes.

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Nas reuniões em Nova Déli, na Índia, além da presidenta Dilma Rousseff, participarão os presidentes Dmitri Medvedev (Rússia), Hu Jintao (China) e Jacob Zuma (África do Sul).

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