Inadimplência recorde atinge 70 milhões de brasileiros

Os gatilhos para o aumento do calote entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023 foram os juros altos e a inflação elevada, que corroeram a renda dos brasileiros

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - Em janeiro deste ano, os brasileiros atingiram níveis recorde de endividamento, com 70,1 milhões de pessoas inadimplentes com bancos, empresas de cartão de crédito e financeiras, lojas e serviços de utilidade pública, como água e luz. O valor total das dívidas em atraso acumuladas por esses inadimplentes foi de R$ 323,3 bilhões. Tanto o número de inadimplentes quanto o valor das dívidas são os mais altos registrados desde março de 2016, de acordo com dados da Serasa, que compila informações do SPC Brasil e dos dois maiores birôs de crédito do país. As informações são do Estadão

Entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023, o número de inadimplentes no Brasil aumentou em 5,3 milhões de pessoas, o que é equivalente à população da Noruega. Além disso, a dívida total acumulada por esses inadimplentes cresceu cerca de 24%, ou seja, R$ 62,6 bilhões no período mencionado.

continua após o anúncio

Os gatilhos para o aumento do calote entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023 foram os juros altos e a inflação elevada, que corroeram a renda dos brasileiros. Durante o auge da pandemia, o calote foi adormecido devido às postergações da quitação dos atrasos.

A escalada no número de inadimplentes no Brasil teve início a partir de setembro de 2021, quando a inflação acumulada em 12 meses atingiu 10,23%. Até aquele mês, a quantidade de inadimplentes já era elevada, girando em torno de 62 milhões de pessoas, e a média total da dívida era de R$ 245 bilhões.

continua após o anúncio

Para esticar a renda e manter o padrão de consumo, muitas famílias brasileiras buscaram alternativas de crédito mais fáceis e, por vezes, mais caras, como cartão de crédito e cheque especial. No entanto, essa estratégia não foi efetiva no médio prazo, uma vez que a inflação continuou elevada. Somente em meados de 2022, com o corte de impostos sobre combustíveis, o IPCA começou a recuar artificialmente.

(Artigo escrito com apoio de inteligência artificial).

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247