Ibovespa fecha no maior nível desde fevereiro após o arcabouço fiscal

Segundo analistas, a aproximação do governo a um consenso com o Congresso quanto ao aumento do teto da dívida pública diminui a aversão ao risco. O dólar continuou abaixo dos R$ 5

Bolsa de Valores
Bolsa de Valores (Foto: REUTERS/Aly Song)


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Por Vitor Azevedo, InfoMoney - O Ibovespa fechou em alta de 0,59% nesta quinta-feira (18), aos 110.108 pontos, em um pregão que antecede o vencimento de opções. Arcabouço fiscal, frigoríficos e o cenário externo foram alguns fatores que ajudaram o principal índice da Bolsa brasileira.

Em Nova York, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq subiram, respectivamente, 0,34%, 0,94% e 1,51%. Por lá, investidores continuam monitorando a discussão a respeito do teto da dívida americana e também falas de diretores do Federal Reserve.

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De um lado, especialistas destacam que a aproximação do governo a um consenso com o Congresso quanto ao aumento do teto da dívida pública diminui a aversão ao risco. O VIX, considerado o índice do medo da Bolsa americana, recuou 4,86%, a 16,05. Do outro, James Bullard, diretor do Fed de St. Louis, afirmou em entrevista que o país pode voltar a aumentar sua taxa de juros na próxima reunião. A diretora do Fed de Dallas, Lorie Logan, foi no mesmo caminho e disse ainda não ver motivos para uma pausa da alta.

Os principais benchmarks subiram, mesmo com os treasuries yields para dois anos avançando 9,6 pontos-base, a 4,252%, e os para dez anos, 6,5 pontos-base a 3,646%.

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“Sendo encaminhada essa questão do teto da dívida lá fora, melhora a curva de juros e melhora também o cenário para os ativos de risco”, fala Leandro Petrokas, diretor de research da Quantzed. “Acredito que podemos ver também um fortalecimento maior do dólar”.

O DXY, índice que mede a força do dólar frente a outras divisas de países desenvolvidos, subiu 0,62%, aos 103,52 pontos. Frente ao real, a moeda avançou 0,68%, a R$ 4,967 na compra e a R$ 4,968 na venda.

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“O dólar seguiu a tendência global e se valorizou ante o real, com a maior probabilidade de que o Fed ainda aumentará os juros em junho, após fala da presidente da regional de Dallas, além dos dados de seguro desemprego mostrar um mercado de trabalho ainda resiliente”, explica Petrokas.

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