Ibovespa fecha a semana com queda de 3,3%

Mercado brasileiro encerra a sexta-feira aos 59.478; bolsas da europa tambm caem, mas americanas ficam em alta



✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247_O Ibovespa encerrou a semana com queda de 3,3%. No ano, as perdas chegaram a 14,18%. Nesta sexta-feira 15, com baixa de 0,34%, o principal índice da bolsa chegou aos 59.478 pontos. Na Europa, o teste de estresse dos bancos assustou as autoridades europeias, mas nos EUA a temporada de balanços ajudou a afastar os temores com o calote na dívida. Dow Jones (0,34%), Nasdaq (0,98%) e S&P 500 (0,56%) fecharam o dia com ganhos.

O investidor deve ter atenção logo no início da próxima semana. O prazo para os americanos quitarem seus débitos está se aproximando e não há uma solução fácil por esse caminho. As bolsas devem abrir os negócios pressionadas, o que deixará os principais ativos instáveis.

TARDE - Oito bancos europeus não passaram no teste de estresse promovido pelas autoridades da Europa para saber quais têm condições resistir a uma crise financeira. Desses, cinco estão na Espanha, o que levou a bolsa de Madri a despencar 1,19% nesta sexta-feira. Inglaterra e Alemanha fecharam estáveis e a França caiu 0,66%. O Ibovespa acentou um pouco a queda, com perda de 0,45% às 14h45.

continua após o anúncio

TARDE - Os investidores estão aguardando o resultado do teste de estresse dos bancos europeus. Hoje será divulgado um boletim com a saúde do sistema financeiro das instituições financeiras, o que pode aliviar a tensão das bolsas. No Brasil, o Ibovespa cai 0,28% às 13h45, mantendo o equilíbrio das perdas desde o final da manhã, quando o índice mergulhou para -0,7%, aproximadamente, e encontrou a estabilidade perto do -0,3%.

Gerdau é a ação que mais cai no dia, com perda de 2,4%, seguida de Brasil Foods: -2%.

continua após o anúncio

FINAL DA MANHÃ - O Ibovespa inverteu a tendência rapidamente e passou a operar em queda. Por volta das 11h20, o índice, que já tinha marcado máxima de 60.104 pontos, cedia 0,68%, aos 59.273 pontos. Em Nova York, as bolsas abriram as operações em alta. O mercado enfrenta um pregão movimentado no exterior. Na Europa, os investidores aguardam o resultado do teste de estresse dos bancos, que deve mostrar como anda a saúde financeira do setor. Na Itália, o Parlamento ainda vota um plano de austeridade que promete ajudar o país a sair da situação de elevado endividamento.

Nos Estados Unidos, as expectativas estão voltadas às palavras do presidente Barack Obama, que vai falar a respeito das negociações para elevar o teto da dívida do país. O país passa por uma encruzilhada e tem sido pressionado por agências de análise de risco a aprovar esta expansão.

continua após o anúncio

MANHÃ - O Ibovespa iniciou os negócios desta sexta-feira em alta de 0,58%, o que levou o índce de volta para a casa dos 60 mil pontos: 60.026 pontos. Ontem, a bolsa havia registrado queda de 1,63%, aos 59.679 pontos - menor patamar desde 25 de maio de 2010 (59.184). O giro financeiro atingiu R$ 6,7 bilhões. Na semana, o índice já cai 3% e, no mês, perde 4,4%.

QUINTA-FEIRA - O Ibovespa fechou em baixa de 1,63%, devolvendo os ganhos da quarta-feira no mercado acionário. Os investidores ficaram preocupados com o rebaixamento da nota da Grécia, pela agência de classificação de risco Moody's, e com o aumento do risco do calote nos EUA (veja aqui). As bolsas pelo mundo fecharam em baixa.

continua após o anúncio

Embora o dia tenha sido péssimo para o mercado acionário, Brasil Foods e Pão de Açúcar foram as ações que mais subiram.

TARDE - O Ibovespa não conseguiu se segurar próximo à estabilidade e inclinou-se para fortes perdas no dia. Às 12h45, o principal índice da bolsa brasileira caía 1,44% e retornava à casa dos 50 mil pontos - 59.798. Pelo mundo, não há uma bolsa que opera no azul. As európeias, que estão próximas do horário de fechamento, caem próximo a 1%. A expectativa dos investidores é que um novo pacote de ajuda à Grécia seja decidido hoje à tarde.

continua após o anúncio

Mesmo com o dia ruim para os negócios com ações, Pão de Açúcar e Brasil Foods, duas empresas que estão no foco dos negócios, lideram os ganhos doa dia, com valorizações acima de 2%.

MANHÃ - Para um dia bastante tenso, em que a Moody´s pode consolidar sua decisão de rebaixar uma ou mais notas no perfil dos Estados Unidos, o mercado até que está procurando manter a calma. A bolsa de São Paulo registrou menos 0,20% nos primeiros minutos de pregão, na sombra de 0,36% positivo em Nova York. Nada mal, especialmente pela significativa alta registrada no dia anterior em São Paulo. Analistas acreditam que a aproximação do dia D nos EUA - o 3 de agosto em que começam as vencer os cheques do seguro social que o presidente Barack Obama admitiu não ter dinheiro par pagar -, não irá afetar de modo importante a bolsa brasileira. Será? A combinação de um possível calote dos EUA, provocado pela falta de acordo entre Obama e os republicanos, com a crise fiscal na Itália, que ainda ameaça se alastrar pela Europa, pode ser explosiva. Notícias boas, do exterior, são, ainda, o crescimento de 9,5% no PIB da China e projeções saudáveis quanto a economia da Alemanha. Aqui, a decisão do Cade de dar sinal verde, com severos cortes, à BR Foods, provocou um alta de 10% nos papeis da companhia nos últimos minutos do pregão. Hoje pode ser mais um dia para este outros papeis balançarem nos ventos da volatilidade.

continua após o anúncio

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247