Ibovespa aguarda Fed com ligeiro otimismo

No mundo, elas andam de lado hoje, aguardando medidas de estmulo economia americana



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247 – Neste início de tarde, as bolsas do mundo todo – e a brasileira incluída -, ainda operam em compasso de espera pelo posicionamento do Fed a respeito de possíveis estímulos à economia americana, o que está previsto para ocorrer nas próximas horas. Enquanto o documento não vem, o Ibovespa demonstra certo otimismo operando num positivo 0,86%, aos 55.332, às 13h45. Mais cauteloso, o S&P 500 da bolsa de Nova York registrava 0,02 acima, com Paris em mais 0,18% e Frankfurt, com o pé atrás, em menos 0,46%, também por conta de previsões sombrias de inflação no país.

ABERTURA - A Bovespa iniciou o dia em ritmo de cautela, com o índice de ações oscilando em terreno ligeiramente negativo. Há pouco, caía 0,29%, aos 54.702 pontos. O que se percebe é que os investidores estão buscando motivos para realizar os lucros acumulados pela sequência de pregões positivos. Na falta de convicção, a bolsa gira ao redor do zero a zero, em força para subir, nem para cair. O dia ainda tem muita lenha para queimar.

PRÉ-ABERTURA - O mercado global deu uma trégua e vive um ciclo de serenidade depois da reunião de Jackson Hole. O temor crescente de dias trágicos na economia mundial cedeu lugar para a esperança de dias melhores, ou de interrupção da sensação de queda livre. As bolsas asiáticas voltaram a operar no azul, com Tóquio fechando com alta de 1,2%. A principal influência foi o bom pregão de véspera em Wall Street e a desvalorização do iene, que ajuda a performance das empresas exportadoras japonesas.

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Honk Kong valorizou 1,7% e Seul subiu 0,8%. Quem destoou foi a Bolsa de Xangai, que caiu 0,4%. O motivo foi específico. O BC chinês determinou reforço nas reservas bancárias do país, o que trouxe indicações de aperto de liquidez. Mas a reação foi amena, dada a conjuntura positiva global.

Na Europa, a Bolsa de Londres voltou depois do feriado de segunda-feira e resolveu tirar o atraso. Abriu em alta de mais de 2% de assim se mantinha até agora há pouco. Em Frankfurt e Paris as bolsas operam oscilando perto do zero a zero. É um refresco depois das altas consecutivas dos últimos dias.

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No mercado americano, também os sinais são de acomodação. As altas sucessivas deve ceder lugar para realizações de lucros. Está previsto para hoje um fato importante: a divulgação da ata da última reunião do comitê de política monetária do Fed, o Fomc, por volta de 15 horas de Brasília. Essa ata poderá dar novas pistas sobre a intenção de Ben Bernanke para a reunião de 21 e 22 de setembro do Fed. Haverá sinais de novas medidas de incentivo monetário pelo Fed para defender os EUA de uma nova recessão?

Se depender da opinião dos analistas, isso ficou claro na reunião de Jackson Hole e a ata do Fed poderá reforçar essa impressão. Nesse caso, não está descartado um novo rali de alta nas bolsas. Na Bovespa, as atenções estão voltadas para a reunião do Copom, que começa hoje. A decisão sobre a nova taxa de juros será amanhã. A previsão é que a Selic seja mantida em 12,5%, mas, desde ontem, cresce o número de analistas que admite a possibilidade de um início de afrouxamento já.

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As medidas de contenção fiscal anunciadas ontem pelo governo reforçam essa possibilidade, na visão de alguns analistas.

 

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