Haddad e representantes de empresas aéreas abrem negociação para tentar baixar preços
"Podemos dobrar o número de passageiros em uma década", disse o presidente da Associação Brasileira de Empresas Aéreas, Eduardo Sanovicz, que se reuniu com o ministro da Fazenda
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247 - Diretores das companhias aéreas Azul, Gol, Latam e Voepass tiveram nesta sexta-feira uma reunião (20) com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na cidade de São Paulo (SP). A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo. Empresas buscam apoio para tentar baixar o preço do querosene de aviação, que representa cerca de 40% do valor dos bilhetes. O produto aumentou 49,6% no ano passado. A alta foi de 121% desde 2019, primeiro ano do governo Jair Bolsonaro (PL).
Presente no encontro, o presidente da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, afirmou que o total de passageiros do setor triplicou em uma década, nos anos 2000, depois que houve o fim da exigência de preços fixos por rotas, a chamada liberdade tarifária.
"Enquanto a gente lidava com querosene de aviação custando há oito anos cerca de R$ 1,90 por litro, hoje estamos com o preço superior a R$ 5. Podemos dobrar o número de passageiros em uma década, desde que retomemos as condições de custo operacional que já tivemos", afirmou o dirigente a jornalistas.
O executivo reforçou que o combustível representa cerca de 40% do custo da passagem aérea no Brasil. "A média americana é 22% e a europeia é 24%".
Também participaram da reunião o presidente da Gol, Celso Ferrer Junior, acompanhado de outras pessoas da empresa; o presidente da Azul, John Rodgerson, o presidente da Voepass, José Felício; e os diretores financeiro e tributário da Latam, além de outras pessoas que trabalham nessas empresas.
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