Haddad defende piso mínimo para saúde, educação e investimentos e diz que essas verbas vão crescer

Com o fim do teto aprovado no governo de Michel Temer, despesas com saúde e educação devem voltar a ter um piso mínimo, vinculado ao crescimento da receita

Fernando Haddad em entrevista sobre a regra fiscal
Fernando Haddad em entrevista sobre a regra fiscal (Foto: Reprodução)


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247 - Em entrevista à Folha de S.Paulo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diz que com o fim do teto de gastos aprovado no governo de Michel Temer, despesas com saúde e educação devem voltar a ter um piso mínimo, vinculado ao crescimento da receita. Ele assegura também que outras despesas, obrigatórias inclusive, vão ter crescimento ainda maior,  como na Previdência, por causa do aumento real do salário mínimo e que haverá um piso para investimentos.

"Até o final do ano queremos uma rediscussão sobre isso. Queremos evitar isso que é recorrente: os governos progressistas revogam as desvinculações, os governos conservadores reintroduzem [regras que desobrigam o governo a gastar com certas rubricas do Orçamento, como em saúde ou educação]. O que nós queremos discutir, depois da reforma tributária, é uma regra que acabe com esse vai e vem, que dê uma estabilidade maior e mais consistente para esse tipo de despesa [obrigatória ou de crescimento vinculado a receitas].

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Haddad não quis antecipar uma opinião sobre os reajustes do funcionalismo e do salário mínimo, porque "há decisões da alçada do presidente da República". "Ninguém está pensando em rever ProUni, isenção das Santas Casas, tudo isso faz parte do sistema social, de proteção social do Brasil. ProUni é bolsa de estudo. Santa Casa tem um papel complementar do SUS. Esse tipo de benefício é um benefício justo". 

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