Greve dos bancários não tem data para acabar

Em assembleia realizada nesta segunda-feira, eles rejeitaram a proposta apresentada pelos grandes bancos de aumento real de 0,56% e prorrogaram a paralisao por tempo indeterminado



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Os bancários de São Paulo, Osasco e região decidiram em assembleia realizada hoje manter a greve por tempo indeterminado. Segundo o sindicato, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ainda não apresentou uma proposta.

A categoria está parada desde o dia 27 de setembro, após rejeitar proposta dos bancos de um aumento real de 0,56%. Foram realizadas cinco rodadas de negociação. Assim como o pedido de aumento, também não foram atendidas outras reivindicações feitas pelos bancários, como participação maior nos lucros e resultados (PLR).

"Os banqueiros, ao apresentar proposta insuficiente à categoria, apesar de acumularem lucros 20% maiores, levaram os trabalhadores à greve. Assim, são eles que têm a responsabilidade de colocar um fim à paralisação. Os bancos são um dos setores mais lucrativos do País, têm condições de apresentar proposta decente à categoria", afirmou Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

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Balanço final aponta que 773 locais de trabalhos na região de São Paulo foram paralisados hoje, oitavo dia de greve. Uma nova assembleia está marcada para a próxima quarta-feira.

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