Graça terá que limpar herança maldita na Petrobras

Deputados apresentaram requerimento nesta quinta-feira para que a empresa explique contrato com a Schahin Engenharia, do empresrio Salim Schahim, que teria dado prejuzo de R$ 200 milhes estatal; scia da Schahin em plataformas, Petrobras teria levado calote

Graça terá que limpar herança maldita na Petrobras
Graça terá que limpar herança maldita na Petrobras (Foto: Divulgação)


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247 – A presidente da Petrobras, Maria da Graça Foster, herdou alguns abacaxis na Petrobras. Nesta quinta-feira, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados recebeu um requerimento assinado por dois deputados, João Magalhães (PMDB/MG) e Carlos Magno (PP/RO), que têm potencial explosivo. Ambos solicitam que o Tribunal de Contas da União forneça informações sobre contratos firmados entre a Petrobras e a Schahin Engenharia, do empresário Salim Schahin. De acordo com os parlamentares, a estatal teria sofrido prejuízos de mais de R$ 200 milhões, na obra do gasoduto de Caraguatatuba (SP). Isso porque o contrato teria sofrido vários aditivos para elevar o valor do projeto e uma máquina teria sido abandonada dentro da obra.

Este não é único contrato polêmico que envolve a Petrobras e a Schahin Engenharia. A Petrobras Internacional fez também um contrato com a Deep Black Drilling LLP, uma subsidiária da Schahin, em sociedade com a própria estatal, para o leasing e o arrendamento de um navio-plataforma chamado Vitoria 10000. As parcelas do leasing teriam sido pagas apenas pela estatal, o que fez com que a Petrobras Internacional enviasse correspondência à Deep Black Drilling alertando para as consequências do calote. Em resposta, o executivo Fernando Schahin, filho de Salim Schahin, pedia mais prazos para honrar seus compromissos.

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Nos últimos anos, a Schahin cresceu muito na Petrobras, graças às boas relações com o ex-diretor de exploração e produção, Guilherme Estrella, que havia sido indicado para o cargo pelo ex-ministro José Dirceu e foi defenestrado por Graça Foster. Os contratos da empresa somam alguns bilhões, mas muitos geraram contestações no TCU. Agora, o imbróglio chega também à Câmara dos Deputados.

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