Governo quer recuperar duas vagas no Conselho de Administração da Petrobrás
No mês passado, Bolsonaro afirmou que o novo conselho da Petrobrás poderia mudar a política de preços
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247 - O governo Jair Bolsonaro quer recuperar duas vagas no Conselho de Administração da Petrobrás e voltar a ter oito representantes no órgão. O objetivo é fazer alterações na política de preços praticada pela estatal, diante da alta dos combustíveis que atinge o Brasil.
A paridade internacional adotada pela Petrobrás dolariza os combustíveis, encarecendo-os. Essa política foi adotada por Pedro Parente, indicado por Fernando Henrique Cardoso ao usurpador Michel Temer, após o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff.
No mês passado, Bolsonaro afirmou que o novo conselho da Petrobrás poderia mudar a política de preços. “O estatuto da Petrobras criou a tal PPI, paridade de preços internacionais, que no meu entender já cumpriu o seu papel. É igual a um torniquete, você faz ali, quando acaba a hemorragia, você tem que afrouxar”, argumentou Bolsonaro à época.
Ao todo, o Conselho de Administração da Petrobras é formado por 11 integrantes. Eis a atual formação:
- governo: 6 conselheiros;
- acionistas minoritários: quatro conselheiros;
- trabalhadores: um conselheiro.
Segundo o portal g1, o governo vai insistir na indicação de nomes já rejeitados pelos conselheiros:
- Jônathas Castro, secretário-executivo da Casa Civil;
- Ricardo Soriano, procurador-geral da Fazenda Nacional.
A nova composição do conselho será votada pela Assembleia Geral de Acionistas, marcada para 19 de agosto.
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