Governo Lula avalia que deve monitorar o mercado, mas não será guiado por ele

A interpretação é a de que se o governo entrar na lógica do mercado, não vai conseguir fazer a economia girar e viabilizar ações voltadas para os mais pobres

Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsa de Valores e o dólar
Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsa de Valores e o dólar (Foto: Reuters)


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247 - Integrantes do governo federal avaliam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já deu o tom de como será a relação com o mercado financeiro com as críticas à taxa de juros e ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. 

Segundo a colunista Bela Megale, do Globo, o mote da relação é o seguinte: o governo Lula acompanhará o mercado, mas não será guiado por ele. Segundo a jornalista, há uma leitura do presidente e de seus aliados de que o governo deu soberania de responsabilidade na seara econômica, que o mercado ganhou dinheiro nas gestões anteriores do petista, mas que trouxe muitas contrapartidas para avanços sociais.

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"A avaliação é que, se o governo entrar na lógica do mercado, não vai conseguir fazer a economia girar e viabilizar ações voltadas para os mais pobres. Nos bastidores, porém, ministros do governo e aliados do presidente seguem com uma avaliação de que não deve ser Lula o responsável por fazer críticas a temas como os interesses emocionados pelo BC", escreve Megale. 

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