Governo Bolsonaro desiste de privatizar Correios em 2022 por falta de apoio no Senado

Assunto é mantido em sigilo no Planalto, mas cúpula do governo Bolsonaro já reconhece a derrota

(Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados | Agência Brasil)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O governo Bolsonaro praticamente descartou a privatização dos Correios no próximo ano, diante da resistência do Senado em votar o projeto, já aprovado na Câmara.  O assunto não é tratado publicamente, mas já há consenso governamental de que a operação está inviabilizada, informa O Globo

A Câmara dos Deputados concluiu a votação do projeto de lei da privatização dos Correios em 5 de agosto. O texto autoriza a exploração pela iniciativa privada de todos os serviços postais. A proposta estabelece condições para privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e remete a regulação do setor à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A matéria foi a seguir enviada ao Senado.

continua após o anúncio

Logo depois da votação na Câmara, o deputado Vicentinho (PT-SP) afirmou que a oposição iria à Justiça contra a venda da estatal.

“Essa luta segue, pela sua inconstitucionalidade, para o Supremo Tribunal Federal. Não devemos desanimar, façamos o bom combate e mantenhamos a fé”, disse o deputado, que trajava um uniforme dos Correios durante a votação.

continua após o anúncio

O líder da Minoria, deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ), também afirmou que a proposta fere os princípios da Constituição de 1988 e que a Justiça terá de decidir sobre o tema.

Talvez não seja necessário um pronunciamento da Justiça, se o Senado enterrar o projeto. 

continua após o anúncio

Inscreva-se no canal de cortes do 247 e assista:

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247