Governo avalia medidas para estancar alta de preços da Petrobrás e turbinar campanha pela reeleição de Bolsonaro

Medidas envolvem a adoção de faixas para o preço internacional do petróleo e a adoção de um intervalo de 100 dias para os reajustes, jogando os aumentos para depois das eleições

Petrobras e Bolsonaro
Petrobras e Bolsonaro (Foto: Reuters)


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247 - O governo avalia duas medidas com o objetivo de estancar as seguidas altas dos preços dos combustíveis praticados pela Petrobrás e turbinar a campanha de reeleição de Jair Bolsonaro. As medidas em análise envolvem a adoção de faixas de para o preço internacional do petróleo e a adoção de um intervalo mínimo de 100 dias para os reajustes. 

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a primeira medida avaliada é a implantação de uma faixa mínima de preços que impediria os reajustes quando o preço internacional estiver situado dentro da faixa estabelecida. Os aumentos, nesse caso, seriam efetuados caso a cotação fique acima da faixa pré-estabelecida. 

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A outra ideia em análise prevê a adoção de um intervalo mínimo de 100 dias entre os reajustes, ampliando o tempo para que a estatal aumentasse o preço dos combustíveis nas refinarias. A mudança já é debatida pelos técnicos da estatal desde a gestão de Roberto Castello Branco, primeiro presidente da companhia no atual governo, que foi demitido em função das seguidas altas dos preços praticados pela petroleira.

 Nesta segunda-feira (23), José Mauro Coelho foi demitido da presidência da petroleira. Ele foi o terceiro presidente da estatal no governo Bolsonaro e sua queda, em menos de dois após assumir o cargo, também está atrelada aos aumentos nos preços dos combustíveis. Para o seu lugar, o governo  indicou Caio Paes de Andrade, auxiliar de Paulo Guedes na pasta da Economia, que ocupava o cargo de secretário de Desburocratização.

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“Seja qual a forma escolhida, o governo tem dado indicações frequentes nos bastidores de que quer evitar os reajustes da petroleira em um momento delicado da corrida eleitoral –em que Bolsonaro sofre desgaste pela inflação enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém a liderança das pesquisas”, destaca a reportagem. 

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