Gestores de fundos preparam ações no Brasil e nos EUA contra o calote de Lemann, Telles e Sicupira nas Americanas
Auditoria PwC, que não enxergou o rombo de R$ 20 bilhões, também deve ser processada
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247 - Gestores de fundos e detentores de debêntures já começam se organizar para entrar com ações contra a Americanas, bem como contra a empresa de auditoria Pricewaterhouse Coopers, que não viu o rombo de R$ 20 bilhões nos balanços da empresa.
Segundo reportagem do site Brazil Journal, escritório Almeida Advogados já reuniu sete gestores que pretendem processar a empresa numa ação coletiva no Brasil.
O Almeida Advogados liderou a ação contra a Petrobrás nos Estados Unidos após as denúncias da Lava Jato. O processo terminou com o pagamento de US$ 3 bilhões aos detentores de ações da estatal na Bolsa de Nova York.
As gestoras com fundos que tinham posição superior a 1% do patrimônio líquido em ações ou debêntures da Americanas na última sexta são: ARX, Augme, AZ Quest, Daycoval, Ibiuna, JGP, Moat, Mongeral, Quasar, Sparta e Western Asset. Os dados são de uma grande corretora.
O fundo de ações da Moat foi o que teve a maior perda na quinta-feira, dia em que os papéis da Americanas desabaram. O fundo recuou 6,8%. O multimercado Moat Capital Long Biased Advisory perdeu 3,5% e o Equity Hedge, 1,3%.
A Americanas emitiu duas debêntures no ano passado, uma em julho, com vencimento em 2033, e outra em outubro, com vencimento em 2027. O valor total foi de cerca de R$ 2,5 bilhões.
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