FUP é contra proposta de aumento salarial de quase 44% da remuneração fixa dos administradores da Petrobrás

O reajuste significa cerca de R$ 43 mil a mais nos vencimentos de integrantes da alta cúpula da empresa

Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP)
Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP) (Foto: Reuters | Reprodução/Facebook)


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247 - O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, fez críticas ao Conselho de Administração (CA) da Petrobrás por ter encaminhado aos acionistas da empresa uma proposta de reajuste de 43,8% na remuneração fixa dos administradores da companhia. O aumento salarial representa cerca de R$ 43 mil de reajuste no salário da alta cúpula da empresa.

"Entre o ano de 2016 e 2022, nós tivemos uma perda salarial de 3,8% em relação à inflação, sendo que em 2020 o reajuste foi zero. Como se não bastasse, também nos tomaram direitos conquistados pela categoria nos acordos coletivos de trabalho (ACT) ao longo de anos. Neste ano teremos nova negociação de ACT para que a gente possa reaver benefícios e perdas salariais. Certamente o tratamento que teremos da parte dos acionistas não será tão generoso assim", disse.

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Os conselheiros que estão de saída da empresa votaram a favor do reajuste, enquanto os que seriam futuros beneficiados se abstiveram de votar: Jean Paul Prates, Rosângela Buzanelli, Marcelo Gasparino e Francisco Petros. "Interessante que os votos a favor desse aumento absurdo tenham vindo de pessoas que estão no final de seu mandato. Parece que pretendem prejudicar a imagem do Prates, que assumiu há menos de 2 meses a presidência da empresa", afirmou.

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