Folha: BNDES avalia que fusão de supermercados não irá adiante

Planalto recomenda a banco estatal evitar protagonismo e no intermediar proposta feita por Abilio Diniz



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247 _ O BNDES está com um pé fora da jogada bolada pelo empresário Abilio Diniz e o banco BTG Pactual para fornecer dois bilhões de euros na fusão do grupo Pão de Açúcar com o francês Carrefour. E movimentando o outro pé na mesma direção. O jornal Folha de S. Paulo noticia que o Palácio do Planalto (leia-se, presidente Dilma Rousseff) recomenda, neste momento, o afastamento do banco estatal do negócio, em razão da briga entre sócios: o Casino diz que a proposta de Diniz o “expropria” de seu direito de assumir o controle do próprio Pão de Açúcar já em 2012 – e que não abre mão disso.

A briga, assim, vai inviabilizar o negócio. Ontem, finalmente, após a reunião entre o CEO do Casino, Jean-Maria Nouri, e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, Diniz anunciou a convocação do conselho da Wilkes – holding que controla o Pão de Açúcar – para o dia 2 de agosto. Em tese, será o momento em que ele irá apresentar oficialmente a proposta de fusão que fez seus sócios franceses saberem apenas pelos jornais. E quando, diante das recusas em ser recebido em pessoa pelo Casino até aqui, ouvirá pela primeira vez, pessoalmente, o ‘não’ dos franceses que o ajudaram a reerguer o Pão de Açúcar a partir de 2006, quando a sociedade agora rachada foi formada a pedido do próprio Diniz.

 

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