Felipe Coutinho diz que preços altos prejudicaram a Petrobrás

Segundo o vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás, o preço de paridade de importação é responsável pela perda de mercado de 30% para a estatal

Felipe Coutinho
Felipe Coutinho (Foto: Agência Brasil)


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247 - O vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET) e conselheiro do Clube de Engenharia, Felipe Coutinho, criticou a atual política de preços da companhia adotada desde 2016. De acordo com o dirigente, o chamado preço de paridade de importação é responsável pela perda de mercado de 30% para a petrolífera brasileira. 

"Os principais beneficiários são os agentes privados da cadeia de importação, a maior parte estrangeiros, distribuidores que competiam com a BR e produtores de etanol brasileiros e americanos. O consumidor foi prejudicado com o aumento geral dos preços e a economia como um todo pela perda de produtividade pela alta dos custos", afirmou. "Um dos objetivos dessa política de preços foi facilitar a venda das refinarias para o capital estrangeiro, pois ninguém é tão eficiente quanto a Petrobrás no abastecimento do mercado interno e sem isso não haveria chance de retorno para esse investimento por parte dos compradores".

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Segundo Coutinho, "o preço paritário de importação é uma estimativa, um número arbitrado". "Então fazem um cálculo, por exemplo, de quanto sairia o diesel se fosse importado, com os custos dos importadores, o que não necessariamente é real. Se jogo para cima o preço, como aconteceu, eu viabilizo o negócio do importador de diesel e sua lucratividade. Com isso, o diesel caro da Petrobrás fica caro e encalhado, afetando a produção de todos os outros derivados". 

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