"Farra" de Bolsonaro nas eleições levou os juros às alturas, afirma Haddad

"Os juros chegaram a 13,75% porque houve uma farra durante as eleições. Tudo somado, nós chegamos, em termos anualizados, a R$ 300 bilhões", disse o ministro da Fazenda

Fernando Haddad e Jair Bolsonaro
Fernando Haddad e Jair Bolsonaro (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados | REUTERS/Carla Carniel)


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247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as medidas eleitoreiras adotadas por Jair Bolsonaro (PL) no ano passado foram a “farra” que levou ao aumento da taxa básica de juros pelo Banco Central (BC).

“Em agosto do ano passado, os juros chegaram a 13,75%, porque houve uma farra durante as eleições. Tudo somado, nós chegamos, em termos anualizados, a R$ 300 bilhões. Gasto anualizado durante as eleições, entre desonerações, gastos adicionais, auxílios, tudo aquilo que foi feito de maio a junho do ano passado até a eleição. Teve também a PEC dos precatórios, calote dos precatórios”, disse Haddad nesta quarta-feira (17), durante audiência pública realizada na Câmara dos Deputados. 

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“Então, a autoridade monetária subiu a taxa de juro por completo descontrole das contas públicas, absoluto descontrole das contas públicas. Há de se pensar que deveria chegar em 13,75%, mas vamos combinar que a inflação estava em dois dígitos durante o governo Bolsonaro”, ressaltou o ministro. 

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Haddad disse, ainda, que Bolsonaro “talvez seja a pessoa mais limitada” que ele já viu na vida e acusou o governo anterior de registrar o pior crescimento econômico da história brasileira.

O Conselho de Política Monetária (Copom), ligado ao BC, elevou a taxa básica de juros (Selic) em agosto do ano passado. O patamar, o maior desde janeiro de 2017, foi mantido pela autoridade monetária na última reunião do comitê, realizada no início de maio.

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