Estatais precisam é de controladoria forte, diz Haddad em meio a flexibilização de regra para nomeações

Futuro ministro disse ainda que “Estado forte não é Estado grande”, não é “Estado que sai torrando”. Ressaltou também que concessões e PPPs serão foco de sua gestão

Futuro ministro da Fazenda do governo Lula, Fernando Haddad
Futuro ministro da Fazenda do governo Lula, Fernando Haddad (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


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BRASÍLIA (Reuters) - O que as empresas estatais precisam é de controladoria forte e o que combate corrupção é órgão de controle com autonomia, disse nesta quarta-feira o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em meio ao avanço do projeto que flexibiliza regras para nomeações políticas em empresas públicas.

Em entrevista à GloboNews, Haddad afirmou que a governança das estatais ganhou robustez depois de esquemas de corrupção que ocorreram no passado, segundo ele, “sobretudo com os diretores de carreira da Petrobras” que estariam aptos a ocupar os cargos se dependesse da Lei das Estatais.

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>> 'Vim para ser ministro da Fazenda de todo o Brasil sem tirar o pobre do orçamento', disse Haddad, em sua primeira coletiva

Na entrevista, o futuro ministro disse ainda que “Estado forte não é Estado grande”, não é “Estado que sai torrando”. Ressaltou também que concessões e PPPs serão foco de sua gestão.

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A Câmara dos Deputados aprovou na noite de terça-feira uma mudança na Lei das Estatais que reduz de 36 meses para apenas um mês a quarentena obrigatória para que pessoas vinculadas à estrutura decisória de partidos políticos ou de campanhas eleitorais assumam cargos em empresas estatais, e o texto terá agora de ser analisado pelo Senado.

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