Escassez global de semicondutores deve durar até 2023, diz Deloitte

Os microchips são usados em carros, computadores, celulares e vários outros produtos

(Foto: Pixabay)


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247 - A crise global dos semicondutores, que atrasou o cronograma de diversas indústrias ao redor do mundo, deve continuar até 2023. Há um descompasso fundamental entre demanda e oferta, com o primeiro fator tendo sido impulsionado de maneira atípica na pandemia. 

A consultoria Deloitte prevê que a escassez de semicondutores dure até o início de 2023, e que, ao final do próximo ano, a espera pelos chips será de 10 a 20 semanas.

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Os microchips são usados em carros, computadores, celulares e vários outros produtos, mas o setor mais afetado foi o automotivo. A situação é agravada pela exigência de chips mais avançados nos veículos. 

Empresas de capital de risco devem colocar mais de US$ 6 bilhões em fabricantes de chips no próximo ano, calcula a Deloitte. Contudo, novas fábricas levam em média dois a três anos para ficarem prontas.

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No Brasil, 300 mil carros deixaram de ser produzidos por conta da escassez. No ano que vem, a defasagem deve ser de 150 mil. (Com informações do Estadão). 

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