Enfraquecido, Guedes diz que 'a política vai escolher a solução' para manter auxílio de R$ 600 prometido por Bolsonaro

Equipe econômica avalia que o acréscimo de R$ 200 no Auxílio Brasil resultará em um aumento de R$ 52 bilhões nos "gastos obrigatórios" de 2023

Ministro da Economia Paulo Guedes
Ministro da Economia Paulo Guedes (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)


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247 - Cada vez mais enfraquecido, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo não inseriu a manutenção do Auxilio Brasil na proposta de Orçamento da União para 2023 porque "a política vai escolher" a solução para bancar o valor. A manutenção dos R$ 600,  elevado às vésperas das eleições, é uma das principais promessas de campanha de Jair Bolsonaro (PL) visando reverter a liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa presidencial. 

De acordo com a coluna do jornalista Tales Faria, do UOL, Guedes disse que "há várias alternativas para atender"a promessa de campanha do atual ocupante do Palácio do Planalto, mas que a classe política é quem será a responsável por aprovar ou não a manutenção do valor. 

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 Ainda segundo a reportagem, “a equipe de campanha pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro considerou um erro político do Planalto enviar a proposta orçamentária sem a previsão de reajuste.

O Auxílio Brasil turbinado por meio de uma emenda aprovada pelo Congresso Nacional, deverá voltar ao patamar original de R$ 400 em dezembro deste ano. A equipe econômica avalia que o acréscimo de R$ 200 no Auxílio Brasil resultará em um aumento de R$ 52 bilhões nos "gastos obrigatórios" ao longo do exercício de 2023. 

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Se o aumento for aprovado, o déficit projetado em 2023 passará de R$ 63,7 bilhões para R$ 115,7 bilhões, ultrapassando a meta de resultado primário imposta pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que autorizou o governo a ter um déficit primário de até R$ 65,9 bilhões em 2023.

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