Empregados da Caixa e de outros bancos pedem garantia de empregos

Foram entregues reivindicações à Fenaban no âmbito da Campanha Nacional dos Bancários 2022

Agência da Caixa Econômica Federal do Distrito Federal
Agência da Caixa Econômica Federal do Distrito Federal (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agênci)


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Fenae - Empregados da Caixa e de outras instituições financeiras que integram o Comando Nacional dos Bancários se reuniram com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), nesta segunda-feira (27), para tratar dos temas “emprego e terceirização” dentro da Campanha Nacional 2022 da categoria, cuja data-base é 1º de setembro. As principais reivindicações apresentadas hoje à Fenaban foram a garantia dos empregos, o fim das terceirizações que se ampliam no setor e a jornada contratual de quatro dias de trabalho, entre segunda e sexta-feira.

“A pauta da Campanha Nacional é construída em um processo democrático, com muita discussão e participação das bancárias e dos bancários, que vêm debatendo há meses para a manutenção dos nossos direitos”, explica o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e diretor de Administração e Finanças da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Clotário Cardoso. “Este é um momento de reivindicar, mas também de celebrar a democracia no movimento sindical bancário”, acrescenta.

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DEFESA DO BANCO PÚBLICO — Além da garantia dos empregos e dos direitos conquistados, os trabalhadores defendem a manutenção da Caixa 100% pública e de outras estatais estratégicas ao país. Reivindicam, ainda, o combate ao assédio moral, assistência à saúde, tratamento de bancários com sequelas da Covid-19 e teletrabalho negociado. Na pauta específica dos empregados da Caixa Econômica Federal, a categoria também atua para a manutenção das atuais regras de custeio do Saúde Caixa [plano de saúde do banco]: 70% pela empresa e 30% pelos trabalhadores.

“A Caixa que queremos é um instrumento do Estado na redução das desigualdades para que as políticas sociais alcancem quem mais precisa, quem está em locais onde os bancos privados não querem ir”, defende o presidente da Fenae, Sergio Takemoto. “É uma Caixa que contribua para o desenvolvimento do país, para a geração de emprego e renda. Uma Caixa que respeite seus trabalhadores e trabalhadoras, que os valorize ao invés de adoecê-los”, acrescenta.

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CORREÇÃO SALARIAL — Entre as cláusulas econômicas da Campanha Nacional 2022, os bancários solicitam a correção das remunerações e de benefícios, a exemplo dos vales refeição e alimentação, considerando o INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor] entre 31 de agosto de 2021 e 1º de setembro deste ano. Em relação à reposição salarial, os trabalhadores defendem a correção pelo INPC mais 5% de aumento real.

As resoluções e reivindicações dos bancários foram entregues à Fenaban dia 15, depois de aprovadas durante a 24ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramos Financeiro, encerrada no último dia 12 com o tema “Um país + justo pra gente, este é o Brasil que a gente quer”. As propostas foram debatidas durante conferências regionais, estaduais e nacionais, a exemplo do 38º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), realizado entre os dias 8 e 10 deste mês.

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A próxima rodada de negociações com a Fenaban será dia 6 de julho. Na ocasião, serão discutidas reivindicações diretamente relacionadas a cláusulas sociais e segurança bancária.

Como reforça o presidente da Fenae, o engajamento da categoria em defesa dos direitos trabalhistas conquistados é o foco da Campanha Nacional 2022. “O país atravessa um momento muito difícil e, para superá-lo, precisamos de todos engajados”, afirma. “Devemos resistir pela Caixa e pelos bancos públicos e exigir o respeito à democracia. Precisamos de um país com mais inclusão, como nos governos de Lula e Dilma, quando a Caixa viveu seu ápice como empresa pública, financiando casas populares, universidades e programas populares”, enfatiza Sergio Takemoto.

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