Embaixador do Brasil no Fórum Econômico de São Petersburgo: "devemos aumentar o fluxo comercial com ou sem dólar"
O evento também conta com a presença de equipes de trabalho de nações latino-americanas como Nicarágua, Venezuela e Cuba
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RT - Começou nesta quinta-feira o segundo dia do XXV Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF), com reuniões de alto nível de funcionários do Estado e empresários de delegações estrangeiras.
O país convidado de honra deste ano é o Egito e o evento também conta com equipes de trabalho de nações latino-americanas como Nicarágua, Venezuela, Brasil e Cuba. Precisamente neste dia, são realizadas várias sessões com a participação de presidentes de bancos centrais de países daquela região. Um dos eixos principais do fórum é a questão energética em um contexto de inflação mundial e aumento recorde dos preços dos hidrocarbonetos.
Nesse contexto, o Brasil falou em sessão matinal presidida por seu embaixador em Moscou, Rodrigo Baena Soares. A RT conversou com o diplomata, que acredita ser necessário estudar novas possibilidades para que o fluxo comercial continue.
"Existem alternativas possíveis e estamos usando algumas delas na relação com a Rússia. O mais importante é manter e aumentar o fluxo de comércio entre países com ou sem dólar", disse o embaixador, que defende a manutenção do diálogo entre os países que "Eles pensam da mesma maneira."
O SPIEF completa 25 anos em um contexto de mudanças estruturais na economia russa e em suas relações comerciais com outros países devido às sanções impostas contra o país pelo Ocidente, que o Ministério das Relações Exteriores da Rússia estima em cerca de 10 mil. Nesse sentido, a presidente do Banco Central da Rússia, Elvira Nabiúllina, reconheceu hoje que as condições externas da economia nacional mudaram, talvez, para sempre.
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