Em nota, Petrobras diz que não pode antecipar decisões sobre preços dos combustíveis

O último reajuste dos combustíveis foi realizado em 11 de março, quando a Petrobras aumentou o preço da gasolina em 18,8%, o do diesel, em 24,9%, e o do gás de cozinha, 16,1%

(Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)


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247 - A Petrobras afirmou, nesta sexta-feira, 18, que não pode antecipar decisões sobre manutenção ou ajustes de preços. O último reajuste dos combustíveis foi realizado em 11 de março, quando a Petrobras aumentou o preço da gasolina em 18,8%, o do diesel, em 24,9%, e o do gás de cozinha, 16,1%, na semana em que o preço do barril se aproximou dos US$ 140.

Internamente, o aumento se dá pela dolarização dos preços dos combustíveis, medida que ocorre através do Preço de Paridade Internacional (PPI), que se baseia no mercado internacional apesar do Brasil ser autossuficiente em petróleo. Foi uma das primeiras medidas adotadas após o golpe de Estado — implementada por Michel Temer (MDB) e aprofundada por Jair Bolsonaro (PL).

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Internacionalmente, o aumento do barril de petróleo ocorre diante das sanções dos Estados Unidos e da União Europeia contra a Rússia após o país iniciar uma operação militar na Ucrânia.

Em nota divulgada nesta sexta, uma semana após o mega reajuste do dia 11, a Petrobras afirma que decidiu não repassar a volatilidade dos preços “após serem observados preços em patamares consistentemente elevados”. “Os valores aplicados naquele momento, apesar de relevantes, refletiam somente parte da elevação dos patamares internacionais de preços de petróleo, que foram fortemente impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia”, justifica a estatal.

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“Nos últimos dias, observamos redução dos níveis de preços internacionais de derivados, seguida de forte aumento no dia de ontem. A Petrobras tem sensibilidade quanto aos impactos dos preços na sociedade e mantém monitoramento diário do mercado nesse momento desafiador e de alta volatilidade, não podendo antecipar decisões sobre manutenção ou ajustes de preços”, aponta.

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