"Em empresa privada, Campos Neto já teria sido demitido", diz ministro do Trabalho

Luiz Marinho criticou presidente do Banco Central e apontou falta de comprometimento com o emprego

Roberto Campos Neto e Luiz Marinho
Roberto Campos Neto e Luiz Marinho (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | José Cruz/Agência Brasil)


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247 - O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, expressou duras críticas ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, durante a apresentação de dados sobre o número de empregos com carteira assinada registrados no Brasil em maio.

Em uma coletiva de imprensa, Marinho iniciou suas declarações afirmando que os juros praticados no país são "uma incompreensão generalizada de economistas e até de banqueiros" e que não se justificam. Segundo ele, ao manter a taxa básica de juros (Selic) no atual patamar de 13,75% ao ano, o país está "perdendo oportunidades" de criar mais postos de trabalho.

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“Se confirmaram os dados positivos (em maio), mas abaixo da nossa expectativa do que poderia ser caso não tivesse ocorrido o que, infelizmente, persiste no Brasil com a política (de juros) determinada pelo Banco Central. O Banco Central insiste em não cumprir as suas obrigações, quais sejam: você tem meta de inflação, mas tem meta de emprego. E, aparentemente, o presidente do Banco Central esquece dessa sua obrigação, porque eu não vejo uma frase nas atas sobre emprego”, ressaltou Marinho.

O ministro enfatizou a falta de comprometimento de Campos Neto com a questão do emprego e sugeriu que o presidente do BC deveria levar em consideração não apenas a meta de inflação, mas também a geração de empregos.

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“Se fosse uma empresa privada, seguramente, o presidente do Banco Central já teria sido demitido pelo não cumprimento das suas obrigações, porque tem de observar esses indicadores”, prosseguiu.

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