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Em carta a Haddad, Shopee deu "total apoio" à taxação de importações entre pessoas físicas

Varejista internacional disse que medida estava "totalmente alinhada" com missão da empresa de promover produtos locais e empreendedorismo. Governo, no entanto, recuou nesta terça

Shopee e Fernando Haddad
Shopee e Fernando Haddad (Foto: REUTERS/Edgar Su | REUTERS/Ueslei Marcelino/File Photo)
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247 - A empresa Shopee, de Singapura, havia demonstrado apoio à iniciativa do governo Lula (PT) de dar um fim à isenção de impostos em compras internacionais de até US$ 50 feitas entre pessoas físicas. A informação foi noticiada pela colunista Andréia Sadi, do Grupo Globo.

Em carta endereçada ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta segunda-feira (17), a varejista internacional assegurou "total apoio" à decisão, afirmando ter empenho em promover o empreendedorismo local e produtos locais. 

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A Shopee, inclusive, ressaltou o fato de não produzir ou comprar produtos no Brasil, mas destacou sua importância ao comércio local alegando que mais de 85% das vendas intermediadas por sua plataforma são entre vendedores e consumidores. Apenas 15% das operações ocorrem por meio de importação, de acordo com o documento. 

"A mais recente política anunciada sobre imposto de importação de produtos de baixo valor está totalmente alinhada com a missão da Shopee de promover produtos locais e o empreendedorismo. Apoiamos totalmente esta decisão", diz um trecho da carta. (Confira a íntegra do documento clicando neste link).

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Governo recuou

Vale lembrar, no entanto, que o Ministério da Fazenda recuou, nesta terça-feira (18), na decisão de taxar encomendas internacionais até US$ 50 trocadas entre pessoas físicas. Em conversa com jornalistas, Haddad disse que o presidente Lula “pediu o recuo na medida e que a equipe econômica buscasse resolver a questão administrativamente". Com o fim de tal isenção, Haddad esperava arrecadar até R$ 8 bilhões a mais em tributos.

A isenção, desta forma, segue para pessoas físicas, e o governo vai buscar outras formas para impedir empresas de usar brechas e tirar vantagem de tal benefício. 

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