Eletrobrás enfrenta riscos semelhantes à queda da Boeing, alerta Nassif

Jornalista aponta riscos do modelo de pulverização do capital adotado pela Eletrobrás privatizada

Eletrobrás
Eletrobrás (Foto: REUTERS)


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247 - O jornalista Luis Nassif, do portal GGN, descreveu em um artigo os riscos enfrentados pela gestão da 3G na Eletrobrás, apontando similaridades com o ocorrido nos Estados Unidos com a empresa de aviação Boeing. Enquanto a Boeing era reconhecida por seu padrão de qualidade e segurança, essa reputação começou a decair após sua "pulverização" no mercado financeiro. O modelo "corporation", adotado na Eletrobrás, é o mesmo que se alastrou pelos EUA.

"Passa, então, a impor cortes em tudo o que pudesse comprometer o pagamento de dividendos. Reduz os controles de qualidade, de segurança, deixa de investir em novas tecnologias, resolve privilegiar a recauchutagem de modelos mais baratos e esconde qualquer implementação que pudesse exigir treinamento dos futuros pilotos. As consequências são trágicas: dois acidentes seguidos que matam mais de 300 pessoas", escreve Nassif.

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No caso da Eletrobrás, aponta Nassif, "o jogo começou na gestão Wilson Ferreira Junior. Houve várias operações de redução de quadros; acabaram com as pesquisas internas; reduziram os sistemas de segurança e de manutenção; acabaram com todos planos de investimento". "Os desdobramentos podem ser catastróficos", destaca.

Leia a íntegra no GNN.

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