Eike começa a produzir petróleo

Poo de Waimea, da OGX, comeou a ser perfurado s 19h46 deste sbado; leia entrevista

Eike começa a produzir petróleo
Eike começa a produzir petróleo (Foto: ALAOR FILHO/AGÊNCIA ESTADO)


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A OGX informa que iniciou os procedimentos para realizar sua primeira extração de petróleo. Segundo a empresa, ontem às 19 horas 46 minutos e 40 segundos teve início o processo de abertura do poço de Waimea, na Bacia de Campos, com a a unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo e gás, o FPSO OSX 1.

De acordo com a empresa, o procedimento prevê a injeção prévia de produtos químicos no poço para tratamento preliminar do petróleo e gás a serem processados pelo navio. "O fluxo de petróleo será incrementado gradualmente conforme as boas práticas da indústria para melhor gestão do reservatório", informa a empresa.

Leia, abaixo, entrevista concedida pelo bilionário à revista Istoé Dinheiro, sobre o início da exploração:

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Qual o significado do início da exploração de óleo pela OGX?

É um marco histórico não só para o grupo, mas também para o País. Pela primeira vez, uma empresa privada brasileira coloca uma unidade dessa em operação, na qual gastei US$ 4 bilhões na campanha de exploração. Vamos começar a tirar o óleo pouco mais de dois anos após fazer a descoberta do poço. Um recorde mundial.

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Como o sr. vai comemorar a exploração do primeiro óleo?

Tenho uma adega com garrafas de champanhe magnum (de 1,5 litro) de safras que vão de 1956 até 1980. Vamos abrir uma dessas garrafas.

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Há planos de abrir capital de outras empresas do grupo?

A CCX, que é uma joint venture com os alemães da E.ON para exploração de carvão, já nasce “ipionizada” (risos). Está também nos nossos planos abrir o capital da AUX, nossa mina de ouro. Creio que vamos estar prontos para fazer o IPO em setembro ou outubro deste ano. É uma operação que pode render entre US$ 1,5 bilhão e US$ 2 bilhões. Não descarto abrir o capital da REX, que é nosso braço de negócios imobiliários.

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O sr. está em busca de novos sócios para os seus negócios?

Gostaria de lembrar que não sou vendedor de ativos. Eu não abro mão do controle de minhas operações. Os alemães (da E.ON, que ficaram sócios de Eike Batista na MPX) compraram uma parte minoritária. Em todos os negócios, sempre mantive uma fatia de 70%. Só vendo participações minoritárias para quem agregue tecnologia e capital.

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Qual a próxima tacada do sr.?

Estou fazendo uma parceria para atuar na produção de semicondutores em Minas Gerais. Hoje, qualquer eletrodoméstico ou automóvel tem um chip embutido. O plano é investir US$ 500 milhões. Haverá um parceiro, mais isso só será divulgado entre março e abril.

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Ao longo dos últimos dois anos, a maioria das ações das empresas do grupo EBX, cotadas em bolsa, desvalorizou-se bastante. A que o sr. atribui essa queda?

Isso se deve um pouco à falta de experiência do mercado brasileiro em investir em empresas pré-operacionais, que precisam de três a cinco anos para maturar. Isso é fruto da cultura. Na verdade, as ações caíram muito por falta de entendimento de que as coisas demoram mesmo. Como são projetos que têm de 70% a 80% de margem Ebitda (lucro operacional), eles são muitos sadios. Não vejo nada de anormal. É assim mesmo. Quem investe em bolsa quer ver o retorno todo dia.

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