Economia dos EUA cresce 1,8%

A alta do PIB no primeiro trimestre deste ano ficou dentro das previses dos economistas, mas foi menor do que a de 2010



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O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos subiu 1,8% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao quarto trimestre do ano passado, de acordo com leitura preliminar divulgada hoje pelo Departamento do Comércio. O crescimento foi menor que os 3,1% registrados no quarto trimestre do ano passado, mas ficou em linha com as estimativas dos economistas. Os gastos do consumidor norte-americano - que são responsáveis por 70% do PIB do país - aumentaram 2,7% nos três primeiros meses deste ano, menos que a alta de 4,0% no quarto trimestre de 2010. O comércio, que havia contribuído para o crescimento dos EUA no fim do ano passado, foi um obstáculo para a economia norte-americana no primeiro trimestre. As exportações cresceram 4,9%, depois do aumento de 8,6% no quarto trimestre de 2010, enquanto as importações subiram 4,4%, após caírem 12,6%.

Houve queda nos gastos do governo federal no primeiro trimestre deste ano, de 7,9%. Este é o maior recuo em mais de uma década. No fim do ano passado, houve recuo de 0,3%. Já os gastos nacionais com defesa diminuíram 11,7%. As empresas também gastaram menos, com queda de 1,8%, depois de um aumento de 7,7% nos gastos no quarto trimestre de 2010. O setor imobiliário voltou a ter contração, de 4,1%, após a expansão de 3,3%. As vendas reais finais - que são o PIB menos as variações nos estoques privados - subiram 0,8% no primeiro trimestre, abaixo do avanço de 6,7% registrado no último trimestre do ano passado.

Preços

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O Departamento de Comércio dos EUA informou que o índice de preços para gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) subiu 3,8% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com a alta de 1,7% registrada no quarto trimestre de 2010. O núcleo do PCE, que é a medida preferida do Federal Reserve (Fed, o banco central do país) para a inflação, aumentou 1,5% no período, em taxa anualizada. Nos três últimos meses do ano passado o indicador - que exclui itens voláteis como alimentos e energia - havia subido 0,4%. As informações são da Dow Jones.

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