"Economia brasileira está afundando", alerta economista Juliane Furno

"O Brasil tem um crescimento médio abaixo da média global e da média dos países emergentes e latino-americanos, e para 2023 nosso crescimento será pífio", analisou a economista

Economista Juliane Furno
Economista Juliane Furno (Foto: Reprodução)


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247 - A economista Juliane Furno publicou um vídeo, nesta terça-feira (18), alertando para o cenário de piora na economia brasileira, que em agosto teve sua maior queda desde março de 2021, segundo prévia do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br).

"A economia brasileira teve um tombo de 1,13% no mês de agosto em relação a julho de 2022. Um tombo desse tipo só tinha acontecido lá em março de 2021, portanto no período grave da pandemia, caracterizado pela segunda onda. Se a gente for comparar com o mundo todo, o Brasil tem um crescimento médio abaixo da média global e da média dos países emergentes e latino-americanos", analisou a economista.

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"E não só para 2022 o cenário é lamentável e vai ser revisado para baixo depois desse indicador de hoje, mas para o ano de 2023 nosso crescimento é pífio, praticamente o que cresce a população, portanto uma situação de semi-estagnação. Se a gente for comparar indicadores qualitativos de crescimento econômico, inclusive com os países que Bolsonaro diz que 'onde a esquerda coloca a mão é um extremo fracasso', o Brasil tem mais pessoas vivendo insegurança alimentar do que a venezuela, que inclusive deve crescer 10% em 2022", complementou Juliane.

Segundo o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, divulgado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN), mais da metade da população brasileira (58,7%) convive com algum tipo de insegurança alimentar em grau leve, moderado ou grave (de fome total). Essas condições afetam atualmente 125,2 milhões de brasileiros.

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"Portanto, não se engane, a economia não está bombando e diversas cortinas de fumaça estão entrando na pauta dessas eleições para você não identificar que a sua vida está ficando cada vez pior", concluiu a economista.

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