Economia americana avança, diz Fed

Relatrio do banco central dos EUA mostra que atividade das empresas cresceu nos ltimos dois meses



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As empresas relataram que a economia dos EUA continuou a se expandir nos últimos dois meses e a maioria dos 12 distritos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) recebeu informes de crescimento na atividade e melhora no mercado de mão de obra. A expansão da atividade, porém, tem sido desigual em termos de setores e de regiões. Essas constatações estão no "Livro Bege", o sumário sobre as condições da economia norte-americana que servirá de base para as decisões de política monetária a serem tomadas na próxima reunião do Comitê de Mercado Aberto do Fed (Fomc), nos dias 21 e 22; o relatório divulgado hoje foi preparado pelo Federal Reserve Bank de Nova York, com base em dados coletados até 27 de maio.

O otimismo relativo do informe divulgado hoje contrasta com as declarações recentes de dirigentes do Fed sobre as condições da economia e também com os últimos indicadores. "Olhando para a frente, os contatos na maioria dos distritos foram em geral otimistas quanto à perspectiva, mas menos do que no último relatório", diz o "Livro Bege". Os distritos de Nova York, Filadélfia, Atlanta e Chicago relataram ritmos mais lentos de crescimento da atividade econômica no período da pesquisa. Mesmo nessas regiões, porém, o Fed constatou melhora nas condições de emprego, com crescimento da demanda por empregados permanentes ou da categoria "temporários a permanentes" crescendo nos distritos de Boston, Richmond, Atlanta e Chicago.

Segundo o Fed, "relatou-se que as pressões de salários foram em geral contidas na maioria dos distritos, à medida que a disponibilidade abundante de mão de obra continuou a limitar o ritmo de crescimento dos salários".

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A maioria dos distritos do Fed relatou altas generalizadas nos preços das commodities e que as indústrias repassaram parte desses custos mais altos na forma de elevações de preços e de sobretaxas por consumo de combustível. A inflação, porém, aparentemente continua contida. "Em geral, os preços de venda subiram apenas modestamente, exceto pelos de energia e de alimentos, que continuaram a escalar", diz o documento.

Segundo o "Livro Bege", o terremoto e o tsunami de março no Japão também afetaram indústrias, e não apenas do setor automotivo; empresas de alta tecnologia nos distritos de Boston e de Dallas relataram falta de componentes. As vendas no varejo, exceto pelas do setor automotivo, cresceram de maneira estável nos distritos de Filadélfia, Cleveland, Minneapolis, Kansas City e Dallas. "Os preços elevados da energia e dos alimentos, assim como o clima desfavorável em algumas partes do país, estariam pesando na propensão dos consumidores para gastar", diz o relatório. O Fed também disse que a atividade no setor de turismo melhorou desde o informe anterior e que a perspectiva para a temporada de verão é positiva.

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