Eastman Kodak pede concordata em Nova York

Pioneira dos processos fotogrficos no conseguiu levantar capital para financiar uma recuperao financeira de longo prazo e entrou com pedido voluntrio de 'proteo' ao Captulo 11 da Lei de Falncias dos Estados Unidos

Eastman Kodak pede concordata em Nova York
Eastman Kodak pede concordata em Nova York (Foto: Eduardo Munoz/REUTERS)


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A Eastman Kodak pediu concordata na manhã desta quinta-feira, depois que a pioneira dos processos fotográficos não conseguiu levantar capital para financiar uma recuperação financeira de longo prazo, segundo reportagem do "The Wall Street Journal".

Em comunicado, a Kodak informou que hoje "a companhia e suas subsidiárias nos EUA entram com pedido voluntário de 'proteção' ao Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos".

A empresa de 131 anos luta há décadas para lidar com a concorrência emergente no segmento fotográfico, o que se acentuou com o surgimento da tecnologia digital. Porém, sua cartada final - uma tentativa de se transformar em uma empresa que vende impressoras - revelou-se algo demasiadamente caro em meio às vendas em declínio do filme fotográfico e às caras obrigações pagas aos funcionários aposentados.

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O pedido de concordata é um revés para o presidente executivo, o espanhol Antonio Perez, que assumiu o cargo de executivo-chefe da Kodak em 2005. Ele havia trabalhado por 25 anos na Hewlett-Packard Co., ajudando a contabilizar mais de US$ 7 bilhões em valor de mercado para a HP. Na Kodak, contudo, não conseguiu repetir o feito.

Incertezas sobre a estratégia utilizada por Perez para tentar levantar o setor de impressoras da empresa levanta questões sobre o destino dos cerca de 19.000 funcionários da companhia. A operação também representa riscos para os aposentados da Kodak, dando margens à possibilidade de a empresa tentar fugir de suas obrigações sobre as pensões e a assistência médica dos trabalhadores perante o Tribunal.

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A empresa, que entrou com o pedido de concordata no Tribunal de Falências dos EUA para o Distrito Sul de Nova York, disse que obteve US$ 950 milhões em financiamento do Citigroup e que continuará a operar seus negócios.

"A recuperação econômica da empresa visa impulsionar a liquidez nos EUA e no exterior, obter capital não estratégico proveniente de propriedade intelectual, equacionar os passivos herdados e permitir que a empresa se concentre em suas linhas de negócios mais valiosos", disse o comunicado emitido pela Kodak. As informações são da Dow Jones.

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