É improvável que a Alemanha atinja meta de redução da dependência de gás russo, diz agência

Conforme o relatório publicado pela Moody's, o volume de importações de gás russo pela Alemanha já foi reduzido de 60%, em 2020, para 30% agora

Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, durante sessão do Parlamento do país em Berlim
Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, durante sessão do Parlamento do país em Berlim (Foto: REUTERS/Michele Tantussi)


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Sputnik - Nesta quarta-feira (13), a agência de avaliação de crédito Moody's divulgou um relatório apontando que é improvável que a Alemanha consiga reduzir de forma significativa sua dependência das importações de gás natural russo antes de 2024.

Conforme o relatório publicado pela Moody's, o volume de importações de gás russo pela Alemanha já foi reduzido de 60%, em 2020, para 30% agora. A busca pela diversificação pelas fontes de gás segue em andamento e, por ora, está focada no gás natural liquefeito (GNL).

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"No entanto, o objetivo do governo de reduzir sua dependência do gás russo para 10% até 2024 parece ambicioso", diz o relatório.

De acordo com a agência, a Itália está melhor preparada para a crise energética devido à existência de gasodutos ligando o país com o norte da África, assim como terminais de GNL. A Moody's acrescentou que o país europeu pode substituir totalmente as importações de gás russo até 2025.

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A Europa está entrando uma crise energética em meio à operação militar russa na Ucrânia e as sanções contra Moscou podem resultar na suspensão do fornecimento de gás russo para a União Europeia (UE).

Liderados pelos Estados Unidos, os países da UE, inclusive a Alemanha, impuseram um volume inédito de sanções contra a Rússia após o início da operação militar na Ucrânia. As medidas incluem restrições contra o setor de energia russo e metas de redução de importações de gás da Rússia.

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