Dilma e Merkel querem reforma no Conselho de Segurança da ONU

Presidente e chanceler alem combinaram intensificar esforos para a reforma do Conselho de Segurana da ONU, durante reunio realizada hoje, em Cannes; os dois pases querem assento permanente no rgo

Dilma e Merkel querem reforma no Conselho de Segurança da ONU
Dilma e Merkel querem reforma no Conselho de Segurança da ONU (Foto: DYLAN MARTINEZ/REUTERS)


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Em reunião realizada hoje, em Cannes, a presidente Dilma Rousseff e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, combinaram intensificar os esforços para a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Os dois países formam o G-4, junto com o Japão e a Índia, e pedem um assento permanente no órgão, hoje formado apenas pelos Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China.

Dilma também aceitou convite para visitar a Alemanha em 2012, durante feira de tecnologia. As líderes também conversaram sobre a situação da Síria. A presidente brasileira disse ainda que vai compatibilizar as datas para a realização do Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, em junho do próximo ano, de forma a não coincidirem com a reunião do G-20 a ser feita no México em 2012.

Para a presidente, o encontro no Rio de Janeiro será palco de debate sobre a economia verde e a erradicação da pobreza. Segundo Dilma, "não haverá metas" para a conferência, que será uma "discussão conceitual sobre o desenvolvimento".

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Ambiente

A 17ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-17), que ocorre neste ano em Durban, na África do Sul, não pode repetir o fracasso de Copenhague em 2010, afirmou a presidente Dilma Rousseff.

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Em sua participação durante a sessão desta sexta-feira, Dilma falou sobre o tema da energia e meio ambiente. Ela acredita que os países devem assumir compromissos sobre a redução da emissão de gases poluentes e lembrou da meta proposta pelo Brasil, de corte de 36% a 39% em relação à projeção de 2020.

A presidente afirmou que o País está pronto para contribuir, desde que a iniciativa seja compatível com a redução da pobreza. "Os países desenvolvidos e em desenvolvimento têm responsabilidades comuns e compromissos diferenciados."

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