Desemprego e pandemia levaram quase um quarto das famílias brasileira a depender de algum tipo de auxílio em 2020

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE, divulgada nesta sexta-feira (19) aponta que 23,7% das famílias brasileiras precisaram de algum tipo de auxílio financeiro no ano passado, contra 0,7% em 2019

Auxílio emergencial - Caixa Econômica
Auxílio emergencial - Caixa Econômica (Foto: Fenae)


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247 - A crise econômica resultante do governo Jair Bolsonaro, agravada pela pandemia de Covid-19, fez com que 23,7% das famílias brasileiras dependessem de algum tipo de renda proveniente de programas sociais, como o auxílio emergencial, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE, divulgada nesta sexta-feira (19). Em 2019, este índice foi de apenas 0,7%. 

Os dados apontam que o crescimento aconteceu em todo o país, mas os maiores índices foram registrados na região Norte, que passou de de 0,5% para 32,2%, e no Nordeste, de 0,8% para 34%. “O mercado de trabalho sofreu (ano passado). Com menos gente tendo renda do trabalho, que em geral é a principal fonte de renda das famílias, o auxílio emergencial foi um colchão para que as pessoas sentissem menos os efeitos da pandemia”, disse a analista de pesquisa do IBGE  Alessandra Brito ao jornal O Globo.

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Em meio ao incremento da dependência de benefícios sociais, o desemprego também cresceu com a perda de 8,1 milhões de postos de trabalho no ano passado, uma retração de de 40,1% no total da população com 14 anos ou mais que tinham renda por meio do trabalho. O índice é o menor já registrado desde 2012, quando foi iniciada a série histórica. 

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