Depois de falar contra a política de preços da Petrobrás, Bolsonaro diz que não vai interferir nos combustíveis
"Vai continuar este preço de gasolina", disse Bolsonaro, jogando a culpa no ICMS e ocultando a abusiva política de preços da Petrobrás
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247 - Depois de aderir à posição do ex-presidente Lula (PT) de pôr fim à abusiva política de preços da Petrobrás, que vincula o preço do petróleo e dos combustíveis no Brasil ao mercado internacional, Jair Bolsonaro (PL) voltou atrás nesta quarta-feira (9).
Em evento do BTG Pactual, Bolsonaro disse que não vai "interferir" nos preços dos combustíveis e jogou a culpa no ICMS. "Não vou interferir, vai continuar este preço de gasolina. Temos que discutir o ICMS do combustível porque incide na bomba. […] O álcool caiu nos últimos meses e na bomba não baixou um centavo. A mesma coisa da gasolina, por causa dessa política errada do ICMS".
O Senado vota nesta quarta-feira um projeto que propõe congelar o valor do ICMS, dando cinco anos aos estados para que mudem a forma de cobrança do imposto para um valor fixo a cada litro. Atualmente, o imposto incide por um percentual em cada estado.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, negou que a Petrobrás vá congelar os preços dos combustíveis para conter a alta nas bombas.
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