De olho nas eleições, Bolsonaro promete reajuste a servidores, mas valor pode ser menor do que manda a lei

Governo Bolsonaro estuda maneiras driblar a legislação e não conceder o reajuste de 33,2% previsto para 2022 com base na variação do valor por aluno do Fundeb

Jair Bolsonaro e sala de aula
Jair Bolsonaro e sala de aula (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Pillar Pedreira/Agência Senado)


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247 - De olho nas eleições deste ano e nos votos que pode conseguir, Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira (26) que concederá a professores um reajuste num valor próximo a 33%, de acordo com a Folha de S. Paulo.

Anualmente o Ministério da Educação anuncia um aumento salarial para a categoria. Neste ano, no entanto, o MEC avaliava barrar o reajuste previsto pela Lei do Piso do magistério.

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"Eu vou seguir a lei. Governadores não querem o [reajuste de] 33%. Eu vou dar o máximo que a lei permite, que é próximo disso [33%], ok?", disse.

A legislação vincula o reajuste dos professores à variação do valor por aluno anual do Fundeb. Para 2022, portanto, o reajuste deve ser de 33,2% — elevando o salário de R$ 2.886,24 para R$ 3.845,34. O governo Bolsonaro, porém, estuda a edição de uma medida provisória para alterar as regras e diminuir o reajuste.

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