De Nova York, Dilma tenta acalmar mercado agitado

Governo ir estabilizar todo o processo, diz a presidente nos EUA (foto), sobre agitao nas bolsas de valores, que caem, e no dlar, que sobe; "eles tm essa volatilidade, como sobem, eles descem", frisou; tema central da entrevista foi a crise



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247 com Agência Estado - A presidente Dilma Rousseff disse hoje que, neste momento de maior volatilidade e nervosismo dos mercados, a atitude do governo é de calma e tranquilidade e de "estabilizar todo o processo". "Tanto o ministro Tombini (presidente do Banco Central, Alexandre Tombini) quanto o ministro Mantega (da Fazenda, Guido Mantega) estão tomando as providências cabíveis, mas nós não estamos ainda tomando nenhuma medida inusual", disse a presidente em entrevista à imprensa brasileira em Nova York.

Segundo ela, as medidas são as de sempre: "swaps, eventualmente comprando ou vendendo dólares em quantidade quando tem problema no mercado e acreditando que as coisas vão se ajustar". "Mas quero dizer que estamos prontos, completamente prontos", acrescentou a presidente.

Dilma avaliou que o que tem acontecido nos últimos dias é uma percepção pelo mercado de que é necessário que se resolva a questão da Grécia. "Não se pode mais protelar o problema. Isso é importante não só pela Grécia mas para evitar o contágio", disse.

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“Há que decidir o que se fazer em relação à Grécia. Ninguém aqui acredita que um pacote de 8 bilhões resolva o problema. Então, você tem de buscar a solução que seja politicamente consistente com o problema", avaliou a presidente.

"Eu não acredito numa saída para a Grécia que simplesmente obrigue a Grécia sistematicamente a fazer cortes de 20%, cortar todos os seu funcionalismo público, vender o Partenon… Além de vender o Partenon, o que mais ela pode vender? As Ilhas Gregas… Eu não acho que essa solução seja correta”, disse.

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Ela destacou que os mercados, no curto prazo, são assim mesmo. "Eles têm essa volatilidade, como sobem, eles descem. A política do Banco Central e a orientação do ministro Guido é de estabilizar o mercado brasileiro", completou.

Numa entrevista que girou em torno da crise financeira internacional, a presidente também falou sobre suas expectativas para o G-20. “Julgamos que o G-20, na França, tem de tratar das questões relativas à nova configuração tanto dos organismos multilaterais quanto a configuração das soluções para a saída dessa crise, que eu não acredito que seja passível de ser dada pela ação de uma economia ou de um grupo pequeno de países", disse Dilma.

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"Acho que é uma questão que nós temos de procurar a solução conjuntamente nos moldes, até muito bem feitos, daquele momento em 2008/2009, quando o mundo reagiu de forma organizada e coordenou políticas macroeconômicas”, completou. 

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