CSN trabalha em oferta para adquirir mineradora Samarco, diz fonte

A CSN contratou a empresa de reestruturação RK Partners para elaborar proposta para comprar o controle da Samarco

Entrada da mineradora Samarco.
Entrada da mineradora Samarco. (Foto: © Tânia Rêgo/Agência Brasil)


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(Reuters) - A Companhia Siderúrgica Nacional (SA:CSNA3) está elaborando umaoferta de aquisição da Samarco Mineração, que será apresentada ao juiz do tribunal de falências que supervisiona a reestruturação da dívida da mineradora, disse uma pessoa com conhecimento do assunto.

A CSN contratou a empresa de reestruturação RK Partners para elaborar proposta para comprar o controle da Samarco, disse a fonte, pedindo anonimato para divulgar discussões privadas.

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O jornal O Globo informou no domingo o interesse da CSN na Samarco.

A RK Partners está entrando em contato com os donos da Samarco, a Vale (SA:VALE3) e a BHP, assim como com sindicatos e credores financeiros, disse a fonte.

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Um acordo pode não ser fácil, segundo a fonte, devido aos passivos da Samarco relacionados ao desastre de 2015 nacidade de Mariana (MG).

Acionistas que se comprometeram a pagar pelos danos podem resistir a qualquer proposta de abrir mão do controle de operações enquanto mantém essa responsabilidade.

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Samarco, Vale e representantes dos credores não responderam imediatamente aos pedidos de comentários. A BHP e representantes de imprensa do grupo de credores financeiros não quiseram comentar.

O juiz que supervisiona a falência da Samarco marcou para terça-feira uma audiência de mediação entre dois grupos que apresentaram propostas concorrentes de reestruturação, uma liderada por credores e outra pelos sindicatos com o apoio da Vale e da BHP.

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De acordo com um documento arquivado pela Samarco no tribunal de falências e visto pela Reuters, a mineradora está pedindo ao juiz de falências que rejeite o plano proposto pelos credores por "inconsistências".

Os advogados da Samarco dizem que a redução de 96% na dívida de 23 bilhões de reais junto a credores está sujeita a impostos e criaria um passivo fiscal de 1,5 bilhão de dólares que não foi avaliado no plano. Representantes dos credores não comentaram imediatamente o assunto.

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