Crédito apresenta tendência de queda no acumulado de 12 meses, diz Febraban

Retração está ligada a queda na atividade econômica, alta da inadimplência e as condições financeiras mais restritivas, além da quebra da rede varejista Americanas

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dinheiro (Foto: Marcello Casal/Ag. Brasil)


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247 - Pesquisa especial de crédito da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) aponta que a carteira de crédito no Brasil deve registrar alta de 0,3% em fevereiro. Apesar da alta prevista para o mês, a variação acumulada em 12 meses tende a seguir em desaceleração, com alta de 12,9% ante 13,6% em janeiro.

Segundo o jornal Valor Econômico, a retração está ligada ao “arrefecimento da atividade, a alta da inadimplência e as condições financeiras mais restritivas, além do episódio envolvendo a Americanas”.

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Ainda segundo a reportagem, a prévia aponta para alta de pequena monta “tanto na carteira destinada às empresas, com leve avanço de 0,4%, como para as famílias, com elevação de 0,2%”.  Já a carteira de recursos livres, em 12 meses, deve encolher de 8,1% para 6,4%.

A tendência do movimento da carteira direcionada, porém, tende a subir, passar de 7,5% para 7,9% em função da “reedição dos programas públicos e sinais de maior dinamismo das linhas com recursos do BNDES”.

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Saiba mais na matéria da agência Reuters sobre o assunto:

Reuters - A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) elevou de 8,2% para 8,3% a projeção para o crescimento da carteira de crédito das instituições financeiras que atuam no país este ano, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira.

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A pesquisa é realizada a cada 45 dias após a divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e pela primeira vez coletou projeções para o crédito em 2024, com a média de expectativas indicando expansão da carteira total de 7,4% no próximo ano. Isso "aponta para a continuidade do movimento de acomodação do crescimento do crédito", afirmou Febraban em comunicado à imprensa.

Para 2023, o levantamento captou melhora da estimativa para a expansão do crédito direcionado tanto para a pessoa física quanto jurídica. A projeção para a carteira do crédito direcionado pessoa física passou de 8,6% para 9,2%, enquanto para a carteira pessoa jurídica, a projeção subiu de 5,8% para 7,1%, afirmou a entidade.

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"No caso da carteira direcionada, uma explicação possível é a possibilidade de termos uma maior atuação dos bancos públicos no novo governo no mercado de crédito", disse Rubens Sardenberg, diretor de economia, regulação prudencial e riscos da Febraban no comunicado.

"Outra possibilidade...é que a elevação dos juros no mercado livre e um desempenho mais fraco do mercado de capitais podem aumentar a demanda por recursos no segmento direcionado de pessoa jurídica", acrescentou.

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Além da previsão sobre o crescimento da carteira, o levantamento captou melhora na expectativa para a inadimplência da carteira Livre este ano, cuja projeção saiu de 4,7% para 4,4%.

O levantamento foi realizado junto a 19 bancos entre 8 e 14 de fevereiro, afirmou a Febraban.

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