Credit Suisse faz evento sobre investimentos com Doria, Moro e bolsonaristas

Banco de investimentos exclui o ex-presidente Lula, que promoveu o maior ciclo de prosperidade da história do Brasil e lidera todas as pesquisas

Guedes, Bolsonaro e Moro
Guedes, Bolsonaro e Moro (Foto: PODEMOS/REPRODUÇÃO e Marcelo Camargo/Agência Brasil)


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 247 - O banco de investimentos suíço Credit Suisse, que opera no Brasil desde 1998,  realiza a partir desta terça-feira (1), a “Latin America Investment Conference” (Conferência Latino-Americana de Investimentos). Será um convescote virtual da direita e extrema direita para falar sobre perspectivas de investimento no Brasil sem que o provável presidente a partir de 2023, Luiz Inácio Lula da Silva, tenha sido convidado. Participam o governador de São Paulo, João Doria, o ministro da Economia, Paulo Guedes e o ex-juiz condenado pelo STF Sergio Moro.

Outros participantes são ministros bolsonaristas como Bento de Albuquerque, ministro das Minas e Energia; Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura, e mais Joaquim Silva e Luna,  presidente da Petrobras e Gustavo Montezano, presidente do BNDES.

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Na propaganda, o banco afirma que o evento “será fundamental para as suas decisões de investimento nos próximos anos”. Os que participarem cairão em algo como um conto do vigário. Irão ouvir  ministros de um governo que já não governa e candidatos inexpressivos para o país nascente. Será ficção de má qualidade.

Envolvido em diversos escândalos ao longo de sua história de 160 anos, o banco suíco declarou-se culpado em outubro passado num caso de corrupção em Moçambique. O Credit Suisse pagou uma multa de 475 milhões de dólares, o equivalente num acordo com as autoridades judiciais financeiras de diversos países. O Credit Suisse confessou crime fraude na transferência internacional de recursos financeiro ('wire fraud transfer', no original em inglês) num tribunal do Brooklyn, Nova Iorque, no mesmo dia em que a sede do banco suíço selou acordo com o Departamento de Justiça norte-americano para obter um adiamento da acusação por três anos.

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