CPMI dos atentados terroristas de 8 de janeiro não atrapalhará avanço do arcabouço fiscal no Congresso, diz Haddad

"Acredito que não. Ninguém tem dúvida do que aconteceu no dia 8, do ponto de vista da tentativa de criar no Brasil um ambiente de ruptura institucional", disse o ministro

Fernando Haddad
Fernando Haddad (Foto: Lula Marques/ABr)


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Reuters - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira que a abertura de uma investigação no Congresso sobre os ataques de 8 de janeiro não atrapalharia a tramitação do novo arcabouço fiscal proposto pelo governo.

"Acredito que não", disse Haddad a jornalistas quando questionado sobre se a possível abertura de uma CPMI minaria as articulações com o Congresso para a aprovação da nova regra fiscal.

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"Acredito que não pelo seguinte... ninguém tem dúvida do que aconteceu no dia 8, do ponto de vista da tentativa de criar no Brasil um ambiente de ruptura institucional. Isso vai ficar cada vez mais claro."

Desde a demissão do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general da reserva Gonçalves Dias, o governo vê como praticamente inevitável a criação de uma comissão no Congresso para investigar o 8 de janeiro convocada pela oposição.

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Falando a jornalistas nesta segunda, Haddad comentou ainda a notícia de que o Ministério da Fazenda está preparando com a Advocacia Geral da União a divulgação de uma lista das empresas que são hoje beneficiadas por renúncias e subsídios

"Quando eu falo isso, eu não estou buscando uma controvérsia, ou um ataque a quem quer que seja. Eu estou buscando transparência para as coisas que a sociedade brasileira precisa acompanhar", disse o ministro.

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Segundo Haddad, as renúncias e subsídios dessas companhias representam "quase 600 bilhões de reais que a União perde (em arrecadação) em nome de meia dúzia que faz lobby no Congresso e no Judiciário".

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