Conselho da Petrobrás se reúne para discutir mudança na política de preços; FUP vê "oportunismo eleitoreiro de Bolsonaro"

Federação Única dos Petroleiros (FUP) afirmou que o fato é “mais um oportunismo eleitoreiro de Bolsonaro” a menos de três meses das eleições

(Foto: ABr)


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247 - O Conselho de Administração da Petrobrás decidirá, em uma reunião nesta quarta-feira (27), a possibilidade de mudanças na atual política de preços dos combustíveis, baseada na variação cambial e na cotação do petróleo no mercado internacional. Em nota, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) afirmou que o fato é “mais um oportunismo eleitoreiro de Bolsonaro” a menos de três meses das eleições. 

De acordo com o jornal O Globo, a proposta que está em discussão prevê que o próprio Conselho de Administração estabeleça a política de preços, cabendo à diretoria executiva apenas executar as decisões.

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Atualmente, a decisão sobre os reajustes compete ao presidente da Petrobrás, além dos diretores financeiro e de logística. O presidente da petroleira, Caio Paes de Andrade, que também é um dos 11 membros do conselho, não deverá participar da reunião, pois se recupera de uma cirurgia. 

Na quinta-feira, o Conselho se reunirá para discutir tratar os resultados da companhia no segundo trimestre e deliberar sobre o pagamento de dividendos aos acionistas, que podem superar os R$ 50 bilhões.

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A atual política de preços da companhia, baseada no Preço de Paridade de Importação (PPI), eleva o custo dos combustíveis no Brasil aos patamares do mercado internacional. Vendendo seus produtos a preços internacionais e mantendo o mesmo nível de despesas, a Petrobrás atinge lucros exorbitantes às custas dos consumidores brasileiros.

Em nota, a FUP ressaltou o caráter eleitoral da reunião desta quarta-feira e destacou que “Bolsonaro, em três anos e seis meses de governo, não fez nada para mudar o PPI, que só atende a interesses do mercado”. 

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Leia a íntegra da nota da FUP. 

'Mais um oportunismo eleitoreiro de Bolsonaro e de sua equipe de bajuladores. A menos de três meses para as eleições, o presidente da República se diz preocupado com as altas abusivas dos preços dos combustíveis praticadas ao longo de seu governo. Há anos, desde que foi implantada a política de preço de paridade de importação (PPI), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) alerta para o absurdo dessa prática. Bolsonaro, em três anos e seis meses de governo, não fez nada para mudar o PPI, que só atende a interesses do mercado.

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Com Bolsonaro (01/01/2019 a 20/07/2022), a gasolina, na refinaria, aumentou 155,8% e o diesel 203,6%, com impacto sobre a inflação de itens básicos como  alimentos e transportes, segundo cálculos do Dieese/FUP.  Enquanto isso, o salário mínimo teve elevação de 21,8% no período, reforçando o empobrecimento da população brasileira”.

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