Conselhão divulga carta aberta ao Banco Central por corte na Selic

A megaempresária Luiza Trajano e o presidente da Fiesp, Josué Gomes, estão entre os que assinaram o documento

Presidente Lula e integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o "Conselhão"
Presidente Lula e integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o "Conselhão" (Foto: Ricardo Stuckert/PR)


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247 - Membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico da Presidência da República, o “Conselhão”, pressionaram nesta quarta-feira (21), através de uma carta aberta, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e diretores da autoridade monetária, a reduzirem a taxa básica de juros. A Selic está em 13,75% ao ano, nível mantido desde agosto do ano passado.

O documento é assinado por 51 membros do grupo, entre eles a megaempresária Luiza Trajano, que comanda a rede Magalu, e o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes. A carta sustenta que "é hora de baixar os juros para retomar a atividade econômica". 

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“Por conta disso, integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômica Social Sustentável, o Conselhão, representando empresários, trabalhadores e sociedade civil, somam suas vozes para manifestar sua preocupação com a necessidade de o Copom iniciar o processo de redução da taxa de juros, sem o qual o Brasil não poderá voltar a crescer”, acrescenta o texto.

A carta foi divulgada em meio à expectativa sobre o resultado da reunião do Copom, que ocorre nesta quarta-feira (21). Investidores e analistas esperam que o Copom mantenha a Selic inalterada. Analistas consultados pelo BC no boletim Focus melhoraram as perspectivas para a inflação e o crescimento econômico e passaram a ver o primeiro corte na taxa básica de juros em agosto, com a Selic mais baixa tanto ao fim de 2023 quanto em 2024. 

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aliados, como a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), repetidamente criticaram a política de juros do BC, avaliando que o patamar atual inviabiliza o projeto de reconstrução nacional. 

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